As imagens que circulam nas redes sociais desde ontem mostrando alunos do Colégio Pedro Amazonas Pedroso e manifestantes acampados em frente às instalações do 2º Bis, na Almirante Barroso, levaram o Sintepp-Belém a pedir providência ao Ministério Público, no que está agindo acertadamente, e a anunciar ato público, no mesmo local, como forma de desobstruir a calçada e a passarela, permitindo o ir e vir da população e, principalmente, o acesso dos alunos à escola, no que está agindo de maneira insensata.
Afinal, o que a população menos precisa, quase dez dias depois do resultado do segundo turno das eleições presidenciais é um confronto entre manifestantes, seja de que lado for. A coordenadora do Sindicato dos Professores de Belém, professora Silvia Letícia, deveria pensar muito bem, com todo o respeito, sobre o passo que pretende dar, considerando que os espíritos estão exaltados e a situação, delicada.
Excessos inevitáveis
Verdade que a manifestação não deve comprometer a mobilidade urbana, como de fato não está em relação ao tráfego de veículos, e muito menos o acesso de alunos às salas de aula. Então, melhor seria deixar a administração da crise por conta de quem de direito. Promover ato público nas atuais circunstâncias no local é muito complicado e nem o Exército será capaz de conter eventuais excessos.
Questão de bom senso
Não se sabe as providências a serem adotadas pelo Ministério Público, nem pela Polícia Militar, mas é certo que, em se tratando das relações com o Sintepp atualmente, a Prefeitura de Belém não deverá mexer uma palha para atender os professores. Contudo, a PM tem agentes negociadores competentes e o MP, os mecanismos legais para atuar.
“Passou dos limites”
Veja uma das declarações da coordenadora do Sintepp-Belém, professora Silvia Letícia em suas redes sociais: “Estudantes e professores não podem ser hostilizados. A situação passou do limite. O sindicato vai convocar ainda essa semana um ato público no local exigindo providências. Os estudantes estão sendo proibidos de ter acesso à escola na reta final de preparação para o Enem”.
Papo Reto
- No loteamento de cargos político do governo Lula, o Basa deverá ficar com o governador Helder Barbalho e com o senador eleito Beto Faro, o que, dizem, aumentaria as chances de Ana Júlia (foto) ser a presidente.
- O restaurante Coco Bambu, no Shopping Grão Pará, virou ponto de encontro da elite e da nata da política do Pará.
- Na última sexta, disputavam espaços na fila, aguardando meses, os deputados eleitos Iran Lima e Andréa Siqueira e os prefeitos Alexandre Siqueira, de Tucuruí, e Nilma Lima, de Moju.
- O Tribunal de Justiça do Estado está de olho na Copa do Mundo. Tanto que acaba de fixar os horários de expediente interno e de atendimento externo para os dias dos jogos da Seleção Brasileira.
- Aliás, a Copa do Mundo faz disparar no Brasil a venda de TVs com telas maiores e mais tecnológicas.
- O comércio já prevê alta de 8% nas vendas e celebra sincronia com Black Friday. Detalhe: o varejo investe em marca chinesa mais barata e fabricantes apostam em modelos com tecnologia agregada para experiência imersiva.
- O governo do Pará não está pagando créditos de RPV, apesar do prazo de 60 dias dado pela Justiça e de os processos terem transitado em julgado. Os créditos correspondem a valores abaixo de 40 salários mínimos.
- O Ministério da Saúde pede que pais vacinem filhos contra a poliomielite, já que a campanha de agosto e setembro vacinou menos de 70% das crianças de zero a cinco anos.
- Exemplo a ser seguido: o Detran-RJ promove intenso mutirão para atender motociclistas, com oferta de serviços como emissão e renovação de carteiras de habilitação, transferência de propriedade, troca de placas, segunda via de CRV e primeira licença.
- Acredite, os vinhos do Vale do São Francisco – Lagoa Grande (PE), Petrolina (PE), Santa Maria da Boa Vista (PE), Casa Nova (BA) e Curaçá (BA) – conquistaram selo de indicação geográfica.
- Lançado há 64 dias pelo Instituto Carlos Chagas, o projeto Menina, Moça-Mulher atende gratuitamente meninas e mulheres em situação de rua, profissionais do sexo, vítimas de abuso sexual e todas as mulheres que tenham dificuldade no acesso ao sistema de saúde público.