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Estelionatário e falsários muito bem equipados, inclusive utilizando papel timbrado e impressora da concessionária de energia elétrica do Pará estão aplicando golpes e deixando muita gente sem energia elétrica em Belém.
Funciona assim: consumidores incautos pagam a conta e o valor do pagamento aparece a seguir no impresso “Celpa”. O documento é tão falso quando o boleto – afinal, a concessionária Rede Celpa não existe mais, exceto em falsos boletos manipulados por estelionatário.
O fato é que somente quando o usuário vai reclamar à concessionária demonstrando que pagou a conta constata que não foi vítima de golpe: o valor foi para uma quadrilha muito bem organizado, ao que parece. Quanto à concessionária, suspende o fornecimento sem dó nem piedade.
As margas da falcatrua
1. Reavido de vencimento: ao analisar, consumidor com conta paga constata que o valor difere dos últimos números da linha do código de barra e da conta que não estaria paga
2. Outra conta também difere o valor dos últimos números do código de barra (os últimos números do código de barra são referentes ao valor a ser pago)
3. Nota-se também na mesma conta a falta de informações de consumo mensal e outras.
4. Concessionária diz que desconhece o fato, portanto, se vê impedida dar maiores esclarecimentos ao consumidor.
Detalhe: Polícia Civil, Ministério Público e Procon, precisam agir para coibir essa fraude contra o consumidor. Estado e município são igualmente lesados, uma vez que sobre o falso consumo incidem impostos e taxa de iluminação pública.
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Desmatamento não
combina com baixos
salários no Pará
Leitor da coluna publicou post (imagem) e recebeu o seguinte comentário de um servidor de carreira da Secretaria de Meio Ambiente do Estado: Nós, servidores da área ambiental do Estado, temos um dos piores salários do Brasil. Como combater o avanço do desmatamento ilegal se o governo não valoriza seus servidores? Vida que segue.