Jorge Panzera, um dos caciques do partido no Estado, diz que não é signatário do documento, que se refere apenas à opinião de um filiado e
que pessoalmente considera ‘indevido’/Fotos: Divulgação.

Com base em avaliação datada do último dia 16 da Comissão Política Municipal, o secretário Sindical do PCdoB em Belém, Antônio de Jesus de Almeida Oliveira formalizou pedido de expulsão do partido de Rodrigo Ferreira de Moraes, apontado como responsável pelas escaramuças registradas durante a plenária de campanha dos candidatos Jorge Panzera e Vitória Santos, ocorrida em novembro do ano passado, no Sindicato dos Bancários. Na mesma batida, Antônio Oliveira recomenda a expulsão do secretário estadual da Juventude do PCdoB, Jorge Lucas Neves, outro protagonista da confusão. 

A coluna acionou Jorge Panzera para tirar a limpo as informações que circulam nas redes sociais. Segundo ele, o pedido de expulsão se refere “à opinião de um filiado” apresentada à direção municipal do partido para analisar. Como não é signatário do documento, pessoalmente Jorge Panzera o considera “indevido”.  

Princípios e fins

Conforme o documento assinado e divulgado pelo secretário Sindical, Rodrigo Moraes e Jorge Lucas Neves teriam infringido os princípios pragmáticos da agremiação, a ética e a disciplina partidária, passando a detalhar, em seguida, o episódio em que houve inclusive lesões corporais graves e quebradeira geral.

“Ossos quebrados”

Essa história de “ossos quebrados” no PCdoB remete ao caso do assassinato, a mando de Luís Carlos Prestes, da militante Elza Fernandes, em 1930, acusada de traição. Diz a lenda que Elza foi estrangulada após “julgamento sumário” pelos colegas do partido e teve os ossos quebrados para facilitar a ocultação do cadáver.

O que não se esperaria, em 2023, que escaramuças vermelhas ainda terminavam em ossos quebrados…

Papo Reto

Divulgação
  • Convenhamos, a chamada Feira do Barreiro tem mais aparelhos hospitalares para venda do que os hospitais públicos de Belém.
  • Chama atenção o número de lideranças no Pará, como o ex-deputado Evaldo Bichara (foto), por exemplo, rompendo relações políticas com o senador Zequinha Marinho por suposta falta de cumprimento de compromissos de campanha.
  • Assassinatos sob encomenda, fruto de vinganças em série no rastro de agiotagem e tráfico de drogas vêm acontecendo em Concórdia do Pará, onde também impera a infame ‘lei do silêncio’.
  • Em Belo Horizonte, shopping-center cobra o uso de toilette, isto é, o cliente paga para fazer pipi.
  • Se isso evita que não clientes usem o toilette, ao mesmo tempo aumenta o custo de clientes habituais. Se a moda pega por aqui…
  • Entreouvido em uma roda de clube social de Belém: quando o agrônomo gaúcho Paulo César Quartiero, que chegou a ser deputado federal e vice-governador de Roraima, plantava arroz na terra Yanomami, os índios trabalhavam, tinham comida, escola e hospital.
  • Quase expulso de Roraima, Quartiero, sempre atacado, planta arroz em Cachoeira de Arari e coloca nos supermercados a marca ‘Acostumado’.
  • Acredite: ladrões, estelionatários, traficantes, pedófilos, estupradores ou assassinos, com tornozeleira eletrônica estão autorizados pela Justiça a trabalhar como motoristas de aplicativos.
  • A Força Nacional ficará mais 30 dias no Pará em apoio às ações da Polícia Federal.
  • Prêmio Capes Talento Universitário 2023: segundo o MEC, os candidatos precisam ter participado do Enem em 2021 e ingressado na graduação em 2022.
  • Utilizado no tratamento da insônia, o medicamento Zolpidem vem se popularizando entre os jovens, principalmente aqueles que fogem da maconha.  
  • Seus efeitos alucinógenos fizeram explodir seu uso recreativo, por isso vem despertando o alerta das autoridades médicas, visto que o uso indiscriminado causa dependência química, lapsos de memória, convulsão e outros danos à saúde.