Terra indígena abrange os municípios de Paragominas, Santa Luzia do Pará e Nova Esperança do Piriá, na região nordeste do Estado, e depende do governo do Pará, através da secretária Puyr Tembé, para se habilitar/Fotos: Divulgação.

Considerada ‘menina dos olhos’ dos ambientalistas de plantão, área de 280 mil hectares, sem o devido inventário florestal, não pode receber projetos nem às vésperas da COP 30 e deposita esperanças na atual secretária de Estado, indígena Puyr Tembé.

Ambientalistas de plantão que transitam em Ongs não cansam de propalar que a Conferência do Clima das Nações Unidas, a COP 30, prevista para 2025, em Belém, será uma oportunidade de ouro para garantir recursos para a implementação de projetos que gerem recursos e ao mesmo tempo garantam proteção ao meio ambiente. É a tal sustentabilidade.

O problema é que esse povo ainda não desceu da lua. Exemplo: a Reserva Indígena Alto Rio Guamá, uma das ‘meninas dos olhos’ de ambientalistas, não terá nenhum projeto contemplado enquanto não for feito completo inventário florestal dos 280 mil hectares da área, que abrange parte dos municípios de Paragominas, Santa Luzia do Pará e Nova Esperança do Piriá, na região nordeste do Estado.

Agora vai?

A esperança dos índios Tembés que habitam a reserva Alto Rio Guamá é de que, com uma indígena – Puyr Tembé – como titular da Secretaria dos Povos Indígenas do Estado, e o interesse, pelo menos no discurso, do governador Helder Barbalho, o inventário finalmente será feito pelo Ideflor, onde repousa sem nenhuma pressa.

De acordo com um técnico que transita na elaboração de planejamento envolvendo crédito de carbono, sem o tal inventário, nenhum projeto poderá ser efetivamente implementado.

E tem gente fazendo promessas aos índios. Depois, depois…

Papo Reto

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