Caso emblemático de ataques à imprensa na região remete ao assassinato do jornalista inglês Dom Phillips (na foto, com Bruno Pereira), mas, em Belém, jornalistas têm sido sistematicamente levados à Justiça por autoridades do Estado, onde o projeto será conduzido pela jornalista Catarina Barbosa/Fotos: Divulgação.

Objetivo é identificar quais as violações mais frequentes e planejar ações de apoio a jornalistas e veículos de comunicação na região.

O escritório da organização internacional Repórteres sem Fronteiras para a América Latina irá monitorar casos de violações à liberdade de imprensa na região amazônica até 2024.  O projeto prevê identificar obstáculos ao direito à informação e ao exercício do jornalismo nos nove Estados da Amazônia Legal. Os dados serão utilizados para produção de relatórios e mapas que permitirão observar tendências, denunciar diferentes tipos de violações e prestar apoio a jornalistas e comunicadores em risco.

A partir das informações, será possível formalizar denúncias sobre os casos mais graves ou recorrentes, planejar ações de incidência junto a agentes públicos e prestar assistência às vítimas em situações emergenciais. O conjunto dos casos também será denunciado por meio da publicação de relatórios semestrais, com divulgação dentro e fora do País.
A jornalista Catarina Barbosa, de Belém será responsável por coletar e apurar casos do Pará, Acre, Tocantins, Rondônia e Maranhão, enquanto a jornalista Ariel Bentes, de Manaus, fará o mesmo no Amazonas, Amapá, Mato Grosso e Roraima.

Além da busca ativa de episódios de violações, o projeto disponibiliza formulário aberto para comunicação de ameaças, agressões e intimidações a jornalistas e veículos. Veja detalhes no link:

https://docs.google.com/forms/d/1oRzt0n5w22AMlSyf947g3Tee5vNZbFfQbaBb01NvXBw/viewform?edit_requested=true