Professores, servidores e técnicos administrativos da Universidade do Pará, a Uepa, amargam verdadeiro drama há mais de 10 anos: a falta de progressão funcional. Sem conseguir progredir na carreira, devido à absoluta desatualização de seu plano de cargos, carreiras e salários, os mestres agonizam mergulhados em um mar de incertezas. A legislação que os amparava, datada de 2006, caducou em 2013 e os avanços foram congelados. Mais grave ainda é que a universidade não consegue realizar concursos públicos para novas vagas, mas apenas para as aposentadorias ou vacâncias legais.
Serviço temporário
causa problemas no interior
Assim, os campi do interior do Estado funcionam, em sua maioria, com professores temporários e que não residem no município em que trabalham, tornando complicada a tarefa e empreender atividades de pesquisa ou extensão, obrigatórias à formação dos estudantes – ou seja, no mínimo, a formação do graduando fica bem comprometida. Na Uepa, portanto, professor só progride quando um colega morre.
Nova lei de cargos é
promessa de campanha
Especialista defende que o governador Helder Barbalho precisa encaminhar urgentemente à Assembleia Legislativa a nova lei de cargos e salários, prometido em campanha, e que estaria em suas mãos desde o mês em que assumiu o governo. Dinheiro não parece ser problema, já que todo o orçamento da Universidade não passa de 10% do total do orçamento da Secretaria de Educação, a Seduc, por exemplo. Além disso, o governo do Estado já aprovou outros planos de carreira durante a atual gestão, menos na Uepa..
O pai põe, o filho tira;
paralisação na agenda
Com professores, técnicos e servidores em estado de greve há 15 dias, e previsão de deflagração do movimento a partir do dia 15 de janeiro se até lá nada for resolvido, a Universidade contabiliza, hoje, carência de mais de 500 professores e 300 técnicos, além de 257 professores aguardando receber a devida compensação financeira pelo título há mais de sete anos. Enfim, parece que o que o pai, Jáder Barbalho, criou em 1993, o filho Helder Barbalho deixa se desmontar quase 30 anos depois.
Papo Reto
- Médico que também é professor de faculdade particular de Belém deve ter problemas no trânsito e pratica o imponderável: despacha o expediente escolar no gabinete instalado no Hospital Abelardo Santos, em Icoaraci. Nem Hipócrates previu isso.
- Na Alcindo Cacela, entre Governador José Malcher e Magalhães Barata, caminhão abastece o Hospital Santa Terezinha com oxigênio a partir das 11 horas.
- Nada de anormal não fosse o fato de que, para isso, permanecesse atravessado em plena via pública durante o serviço, parando o tráfego a perder de vista.
- A quem interessar possa em Belém, isto é, aos endinheirados da cidade: os hotéis em Nova York estão oferecendo até 50% de descontos nas diárias para hospedagens nas festas de fim de ano. É mais um reflexo da pandemia da Covid-19.
- Até 2019, Natal e Ano Novo era período de maior ocupação e preços na cidade, onde mesa de restaurante bem posicionada em Times Square, de frente para a esfera de luz, chegava a custar US$1 mil; só a mesa.
- A presidente da Jucepa, Cilene Sabino, participou da cerimônia de abertura da terceira edição doº Congresso Nacional das Juntas Comerciais e Congresso Internacional de Registro Mercantil, em Porto Alegre (RS), na última quarta.
- O evento teve a presença do governador do Piauí, Wellington Dias e do governador do Estado do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, que ministrou palestra magna.
- O vice-almirante Edgar Luiz Siqueira Barbosa, 55 anos, assume nesta segunda-feira o comando do 4º Distrito Naval, e Belém, em cerimônia prevista para o Ciaba.
- O comandante de Operações Navais, almirante de esquadra Alípio Jorge Rodrigues da Silva, presidirá a cerimônia, que terá participação de autoridades militares de civis.
- Natural do Estado do Rio de Janeiro e com quase 38 anos de serviço o vice-almirante conduzirá as ações da Força no Pará, Amapá, Maranhão e Piauí.