Até o final da tarde de ontem, a Seduc, da professora Elieth Braga, não havia se manifestado oficialmente sobre a recomendação, que prevê aluguel de imóvel para permitir a voltas às aulas presenciais, até a restauração da escola/Agência Pará.

O Ministério Público do Pará deu prazo até ontem 26 para a Secretaria de Educação alugar imóvel e retomar o funcionamento físico da Escola Maroja Neto, no bairro da Pedreira, em Belém, que continua em aulas remotas. Até o final do prazo, a Secretaria de Educação não havia se manifestado, ao menos oficialmente. O prédio, na Pedro Miranda, está interditado por causa das precárias condições das instalações, inclusive com ameaça de desabamento. Ocorre que, até agora, a Seduc se mantém muda e surda com a situação. Além da Educação de Jovens e Adultos, o Maroja Neto é referência em Educação Especial, segmento que está sendo mais prejudicado pela falta de estrutura física e condições de ensino. Em tempo: a secretária de Educação do Pará é a professora Elieth Braga que, meses atrás, inaugurou escola em Mocajuba dando-lhe o nome da própria mãe e causando polêmica na cidade.

Assédio moral em escola de
Acará afeta gênero feminino

Na Escola Nova Aliança, em Acará, município a 100 quilômetros de Belém, o diretor Johnny Kleber é acusado pela comunidade escolar de, como se diz por lá, “perseguir mulheres”. Indicado ao cargo pelo vereador “Bob Rato”, o gestor ironiza, critica e lança dúvidas sobre a competência profissional de coordenadores e professoras, algumas delas até afastadas dos respectivos cargos para buscar tratamento de saúde, sentindo-se afetadas psicologicamente, principalmente pela sensação de que perderão o emprego a qualquer momento, dependendo do humor do diretor. O clube feminino da escola pede socorro, pois suspeita que o prefeito Pedrinho da Balsa não tem conhecimento da situação.