Na pindaíba em que se encontra, a Prefeitura de Belém depende da boa vontade do Estado para arregimentar forças em preparativos para receber o evento internacional e se queixa de dificuldades até para produzir vídeo promocional/Fotos: Divulgação.

Dizem que Belém tem tudo para sediar a COP 30: além do apoio em âmbito nacional, a candidatura da capital paraense conta com o empenho do presidente Lula e algumas manifestações internacionais – de países como China e Portugal – podem ajudar na empreitada, mas quem não está conseguindo ajudar mesmo é a Prefeitura de Belém, que segue com um rosário de reclamações debaixo do braço sem se movimentar para resolver algumas delas.

Essa dificuldade tem sido vivida por uma grande produtora acostumada a roteirizar e a executar vídeos promocionais, sobretudo quando o assunto é a persuasão política.

Atrativos não ajudam

Os roteiristas da empresa escalada para montar o vídeo de apresentação para “vender” Belém como sede da COP 30 relatam dificuldades nunca vistas enfrentadas antes no quesito “atrativos” da cidade para atrair turistas e participantes. Foi preciso usar lentes de altíssima qualidade, coloração detalhada na ilha de edição e até mesmo recorrer a algumas imagens do banco de arquivo para poder embelezar ‘a coisa’.

A estratégia deve resolver a necessidade imediata, mas pode trazer outros problemas quando a turma de fora chegar e ver que, em Belém do Pará, o produto não é bem como mostra o rótulo.

À espera de solução

À gestão municipal resta torcer para que, até lá, o governador de Belém resolva esse imbróglio, a exemplo do que fez recentemente com a saúde no Estado, onde o aporte chegou, mas os problemas seguem como parte da rotina no setor.

Papo Reto

Divulgação
  • O chamado Circuito de Diálogos Hidroviáveis, previsto para o próximo dia 2, em Sinop, Mato Grosso, terá como primeiro tema a Ferrogrão, mas não a presença de autoridades do Pará.
  • Para não dizer que o Estado estará ausente participarão do circuito os empresários Eduardo Carvalho e Fábio Vasconcelos. Ninguém mais.
  • Trata-se de um debate permanente de iniciativas para o desenvolvimento visando o fomento da navegação fluvial no Brasil, organizado pela Agência de Desenvolvimento do Corredor Centro-Norte desde 2017.
  • O deputado estadual Coronel Neil (foto) segue tentando alterar o nome do dispositivo que pode ser acionado nas escolas quando situações extraordinárias acontecerem.
  • Para ele, o botão tem que ser de “emergência”, não de “pânico”. Este último já é muito bem trabalhado por quem usa as redes sociais sem controle ou responsabilidade.
  • As obras de reforma do Mercado da Terra Firme estão durando muito mais do que o programado por um motivo nada animador.
  • O quebra-quebra para remover vigas e paredes antigas já afetou a estrutura de pelo menos oito casas no entorno do mercado.
  • A Defesa Civil não descarta a possibilidade de interdição total de algumas delas. Até lá, segue todo mundo vendendo no meio da rua.
  • Quase R$ 10 milhões, foi o montante que deixou de ser arrecadado pelos times paraenses com a eliminação de Águia, Paysandu e Remo na Copa do Brasil. A competição mais democrática do País afunilou.
  • As ‘surpresas’ foram todas eliminadas nesta fase e a cereja do bolo da premiação, como sempre, ficará mesmo para os favoritos ao título.
  • A Copa do Brasil é a competição com melhor premiação entre os torneios no País. Só para o campeão, serão R$ 60 milhões.
  • A título de comparação, o Campeonato Brasileiro, após 38 rodadas, paga ao vencedor R$ 33 milhões.