Uma composição política montada por inspiração e com participação do deputado estadual Chamonzinho e o prefeito de Tucuruí, Alexandre Siqueira estaria tirando o sono da alta cúpula do MDB no Pará. Envolve a candidatura da primeira dama de Tucurui, que também é secretária de Assistência Social do município, Andréia Siqueira, à Câmara Federal, e do ex-prefeito de Cametá Waldoli Valente à Assembleia Legislativa. O desconforto fica por conta do deputado federal José Priante e seu principal cabo eleitoral na chamada Região do Lago de Tucuruí, o prefeito de Cametá, Victor Cassiano, do MDB.

Rolo compressor de Tucuruí

Andréia Siqueira é noviça em embates eleitorais, mas irá contar com o rolo compressor do marido, o empresário Alexandre Siqueira, dono de empresa de construção e detentor de inúmeros contratos com prefeituras da Região do Lago e fora – a empresas dele, por exemplo, executou as obras de construção do Aeroporto de Salinópolis. Waldoli Valente é nome tradicional na política em Cametá, terra do falecido Gerson Peres. Prefeito por quatro mandatos, Waldoli aparece em fotos de pré-campanha como um milagre da biotecnologia: rejuvenescido e disposto. Perdeu a última eleição para a prefeitura não para Victor Cassiano, mas para a “máquina” disponibilizada pelo governo do Estado.

Chamonzinho versus Priante

Junte-se a isso a participação do deputado Chamonzinho, cuja relação com o governador Helder Barbalho anda meio azeda por conta de disputas políticas em Parauapebas e região. Victor Cassiano trabalha para reeleger José Priante à Câmara Federal, enquanto Chamonzinho faz o caminho inverso, levando o nome de Andréia Siqueira para municípios do sudeste do Pará, onde atua, e deixando para o prefeito de Tucurui, Alexandre Siqueira, a tarefa de “minar” a candidatura Priante sem dar trela aos reclamos do próprio. O que se diz nos arraiais políticos da Região do Lago é que essa aliança dos Siqueiras com Waldoli Valente também fere de morte os planos do prefeito de Cametá, Victor Cassiano. Tanto quanto Andréia à Câmara, Waldoli teria chances reais de voltar à Assembleia Legislativa.

• Habituado a alardear “influências políticas” – inclusive junto ao Ministério Público do Estado – “e vantagens”, o operador Alisson Farah pisou na bola ao se autodenominar “coordenador” da campanha da primeira dama de Ananindeua, Alessandra Haber. Balela.
• Alisson pode ter lá suas amizades no MP, na Polícia Civil e na PM, conforme conta aos quatro ventos, mas nem passa perto de campanha da primeira dama (foto).
• O professor e pesquisados paraense Pedro Vasconcelos foi designado pela American Society of Tropical and Hygiene para atuar como membro do comitê que elege os integrantes da International Fellow.
• A Amazônia ganhará sistema de dados sobre gases de efeito estufa, desenvolvido na Universidade de São Paulo. A plataforma poderá ser usada para governos de todos os nove países da Bacia Amazônica estruturarem políticas públicas.
• Embora o indicador continue abaixo da linha dos 50 pontos, indústria da construção teve o melhor fevereiro em dez anos, segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI).
• Selado. O setor supermercadista foi o que mais gerou empregos durante a pandemia, 6,1% do total de novos postos de trabalho no período 2020 a 2021.
• A operadora Tim avança nos planos de investimento de infraestrutura de rede no Pará e planeja fechar 100% dos municípios do Estado com a rede 4G até 2022.
• Atualmente, a operadora lidera a cobertura com o sinal de quarta geração, com presença em 119 cidades do Estado, o que corresponde a 82% do total de municípios.
• Para este ano, a expectativa é contemplar mais 25 novas cidades com a rede de quarta geração no Pará. 
• Entre as iniciativas da operadora está o projeto Sky Coverage que, em parceria com a Intelsat, está ampliando o sinal por meio de sistemas off-grid, que independem da rede de energia.

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