Não se fala em outra coisa na Região Metropolitana de Belém: a prefeita de Marituba, Patrícia Mendes, que algumas pessoas classificam de “barraqueira” – só porque invadiu o estúdio de uma emissora de rádio local para cobrar o que considera “direitos”, botando no ar e na parede seus opositores de plantão dentro do estúdio-, teria dado um basta nas relações com o marido Moisés Mendes, candidato a deputado estadual na esteira da votação da então mulher, cuidando, administrativamente, de mandar para o olho da rua todas as pessoas por ele indicadas para a administração. Em tempo: a rigor, a coluna não costume se meter em briga de marido e mulher, mas, Patrícia, além de figura pública, fez Marituba acreditar, nas urnas, que existem “salvadores da pátria”, o que é um sonho.
Sinais de distensão matrimonial
Ao que se sabe sobre o movimento de alcova, com todo o respeito, a relação do casal já vinha se desintegrando havia tempos – Patrícia para um lado, Moisés para outros. O laço comum, além dos negócios de famílias – o grupo Mundo do Real, de venda de utensílios domésticos a preços populares – seria a influência dele na administração municipal e o sonho de consumo de se candidatar a uma vaga na Assembleia Legislativa do Estado. Certa feita, Patrícia participava de um evento em um bairro da periferia de Marituba, enquanto Moisés, o maridão, se divertia em um posto de venda de combustível na BR-315. Estavam postos, então, os combustíveis necessários à explosão. Quem ligou o pavio, ninguém sabe.