O Conselho Nacional de Justiça barrou uma prática que vinha se repetindo no âmbito do Tribunal de Justiça do Estado durante as férias de julho e que era vista como escárnio por servidores públicos: restringir o funcionamento da corte às segundas a quintas-feiras no mês das férias escolares, quando grande parte da população se desloca para o interior em busca de balneários ou sai do Estado.
No Tribunal de Contas do Estado, porém, a presidente, conselheira Lourdes Lima, na ausência de um conselho nacional, como no caso do Tribunal de Justiça, não se importa com o que pensam servidores públicos que atuam fora da corte de contas, e já determinou que o funcionamento administrativo do TCE será de segunda a quinta-feira a partir do próximo dia 1, acrescentando que “as ausências” a serem acumuladas no período serão “compensadas” com a adição de um hora na jornada diária de trabalho, depois das férias.
Então, fica combinado assim: as sextas-feiras de julho serão de “pernas pro ar quem ninguém é de ferro” no Tribunal de Contas do Estado. A máquina administrativa do Estado e muitos servidores, especialmente os DAS, continuarão na ativa, chova ou faça sol em julho. O governador Helder Barbalho, candidato à reeleição com todos os números favoráveis por todo o Pará não quer ouvir a expressão “está tudo dominado” – não com relação às eleições, fique claro desde já.
Acordo de cooperação vai garantir
reposição de aulas do período da pandemia
A Inteceleri Tecnologia para a Educação comemora o acordo de cooperação celebrado entre o Ministério da Educação e a gigante norte-americana Google para garantir acesso a ferramentas de apoio acadêmico para professores e estudantes.
Sediada em Belém, a Inteceleri é a única Google Partner do Norte do Brasil e a expectativa é que, a partir da parceria, essas ferramentas cheguem a escolas de áreas ribeirinhas ou de difícil acesso em muitos rincões do Estado.
A iniciativa faz parte da Política Nacional de Recuperação da Aprendizagem, lançada por meio de decreto mês passado, e que pretende reduzir a evasão escolar e melhorar o desempenho dos alunos, duas das principais consequências da pandemia de Covid-19, que manteve as escolas da rede pública fechadas entre março de 2020 e agosto de 2021.