Governo reabre Theatro da Paz, mas público critica iluminação externa que lhe dá aspecto de “cabaré”

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A impressão que se tem quando se vislumbra o Theatro da Paz à noite, tocado por aquela iluminação recentemente instalada, é a mesma de um espectador diante de uma grande alegoria carnavalesca, faltando apenas a batucada para melhor compor o quadro. Convenhamos, um monumento da magnitude da centenária casa de espetáculo não deveria servir a semelhante comparação por conta do equívoco de quem projetou o disparate pensando que estava iluminando algum cabaré ou outra casa noturna, cuja visibilidade – a mais chamativa possível – é indispensável para atrair o maior número de clientes. O Teatro da Paz não precisa disso. Aberto ao público há uma semana, depois de passar por reforma ao preço de R$ 4,5 milhões, o TP segue com programação aberta até hoje, salpicado de piadinhas, ironias e galhofas nas redes sociais contra os autores da obra.

Mais arte, menos luz

Nas ruas e nas redes sociais, tanto faz, tem muita gente falando horrores da iluminação externa aplicada no TP, que segue em ritmo de inauguração e muita festa. “Patrimônio histórico com jeito de cabaré”, dizem uns; “ode ao mau gosto”, exclamam outros. Pelo sim, pelo não, o tradicional TP merece tratamento melhor e mais adequado. De um especialista a coluna pinçou o seguinte comentário: “A nova iluminação não condiz com a arquitetura, que deveria ser realçada por luzes neutras e que não chamassem mais atenção do que o próprio Teatro”.

Fumaça no parque

Quem idealizou, deferiu e executou a construção de um posto de combustível na avenida Júlio Cezar, praticamente encravado na área do futuro Parque de Belém, apostando que ação popular havia acabado com a desistência do autor enganou-se. O juízo da 2ª. Vara Federal de Belém – em face de o MPF não ter albergado a ação para dar continuidade e o Estado, através da PGE, que deveria ter sido o maior interessado, já que o governo receberá e assumirá a área do Aero Clube para  a construção do parque quedou-se inerte. Agora, o processo será analisado pelo TRF1, em grau de recurso. Será vexatório se, no segundo grau, retomarem a ação. Alguém na PGR em Brasília poderá acolher o prosseguimento.

Suor e lágrimas

Presidentes de sindicatos patronais e laborais estão roendo uma pupunha para manter suas entidades  vivas e atuantes frente ao desgaste que as novas leis trabalhistas impuseram às categorias. Alguns sindicatos laborais, como o dos jornalistas, vivem hoje do desconto em folha de centenas de profissionais, mas isso é uma exceção. O maior sindicato patronal da capital, o Sindilojas, amarga perdas contínuas, assim como o sindicato laboral, que emprega milhares de funcionários. Nada indica que eles sobreviverão à crise final.

De olho no Marajó

Desde que o governo federal iniciou o projeto Abrace o Marajó, para desenvolver o arquipélago mais famoso do mundo, o governador Helder Barbalho decidiu por incrementar políticas públicas e amiudar visitas à região. Agora, até a primeira dama tem sido destacada para ações sociais. Por fora, corre a ministra Damares Alves, que jura não ser candidata a qualquer cargo eletivo, mas esquece que pode ser designada para tal pelo presidente Jair Bolsonaro. Os prefeitos da região agradecem por tantos “mimos”.

A saga do Haidar

A reflutuação do navio Haidar, que naufragou no Porto de Vila do Conde com 5 mil bois vivos, está por uma triz. Explica-se: o projeto original está sendo melhorado, pois ainda existem muitas aberturas que inicialmente foram vedadas, mas o tamponamento não resistiu e o ar comprimido insuflado no casco vasou, prejudicado a flutuabilidade da embarcação, na última quinta-feira. Estima-se que as melhorias estarão concluídas entre dez a 15 dias para nova tentativa. Especialistas insistem que o complicador está no trabalho de tamponamento, que será vencido – se não faltar dinheiro para a operação. Veja o vídeo:

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Sobre cães e gatos

Avião fretado pelo ex-comandante da Marinha Inglesa Paul Pen Farthing pousou no Afeganistão para resgatar 150 cães e gatos adotados por ele. O caso está causando muitas críticas, pois existem crianças na fila para sair do país sem de voos suficientes.  O primeiro-ministro da Inglaterra, Boris Johnson está recebendo ataques porque o ex-comandante da Marinha teria usado a esposa dele para conseguir a liberação do voo com os animais. “Eu não tive absolutamente nenhuma influência em nenhum caso em particular, nem seria certo: não é assim que fazemos as coisas neste país”, disse.

Latir e miar

O secretário de Defesa do Reino Unido, Ben Wallace, anunciou que o governo concedeu vistos para Pen Farthing, funcionários e seus dependentes, no total de 68 pessoas: “Autorizei aos militares no aeroporto de Cabul facilitar seu processamento junto com todos os outros funcionários elegíveis”, esclareceu, o que significa que os animais de Pen podem acabar sem voo, latindo ou miando em meio à truculência do Talebã.

  • A organização social que administra o Hospital Regional de Castanhal não é a Inai, como a coluna publicou, mas a Aselc, vinculada à família Sefer, vencedora de chamamento público, desde dezembro do ano passado.
  • O celeiro, restaurante que funciona no trecho da BR entre Castanhal e a entrada de Igarapé e Açu está sob ataque. Terá negado o dízimo à coroa?
  • Gigantesca obra e muitos trabalhadores chamam atenção de  quem vai ou volta de Mosqueiro, perto da fábrica da Natura. É o futuro centro de distribuição do Magalu.
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  • A Pousada Marajó, em Soure, abre dia 4 agora a exposição Dener – Retratos de uma vida, sobre o famoso estilista brasileiro Dener (foto), nascido na família Pamplona e Abreu, em Soure.
  • Os ônibus de Belém vivem lotados, inclusive com ladrões especializados em furto de celulares. A população pede providências das autoridades competentes, mas os apelos seguem caindo no vazio.
  • Na edição deste ano, a Natura levou o primeiro lugar na categoria TOP 5 Saúde e Bem-Estar e ainda se tornou a única a figurar entre as dez primeiras na classificação geral das corporações mais engajadas com startups em todas as edições do ranking.
  • Dono de casa de show em Belém pede reserva, mas confessa que paga propina para impedir que fechem por causa da expressão “sem aglomeração”, contida  em decreto do governo do Estado.
  • Quer dizer, a casa pode funcionar com 50% da capacidade de público, mas sem aglomerar. O “sem aglomerar” é subjetivo e fica à interpretação da guarnição que fiscaliza durante a madrugada.
  • População brasileira supera 213,3 milhões de habitantes, diz o IBGE. São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro são os Estados mais populosos. Roraima, o de menor número de habitantes.
  •  A 100 Open Startups, plataforma que conecta startups a grandes companhias, anunciou as empresas líderes em inovação abertas no Brasil, as chamadas TOP Open Corps.