Ao menos seis empresas estariam movimentando cerca de 80 toneladas de óleos descartados por restaurantes na Grande Belém sem fiscalização dos órgãos ambientais, quer das prefeituras, quer do governo do Estado/Fotos: Redes Sociais.

Denúncias encaminhadas à coluna dão conta de que nem a Vigilância Sanitária, nem os órgãos de controle ambiental do governo do Pará e dos municípios da Grande Belém – muito menos o Ministério Público – ainda não se deram conta dos riscos de contaminação que pairam sobre os lençóis freáticos da região metropolitana. Fala-se da quase ou nenhuma regulamentação e fiscalização do movimento de descarte diário de óleos vegetais por shopping-centers, grandes e médios supermercados, além de centenas de restaurantes e lanchonetes.

O que se diz é que, como não são rigorosamente fiscalizados por quem de direito, esses grandes descartadores diários de óleo não seguem nenhum protocolo sanitário, muito menos exigem destino ecologicamente correto para os seus resíduos. Apenas se livram, vendem o óleo sujo de suas frituras a qualquer um que pague melhor preço.

Para onde vão os rejeitos?

Na outra ponta, segundo as denúncias, “empresas” oportunistas, sem nenhum licenciamento ou certificação técnica estão processando tais rejeitos bem longe dos endereços onde foram constituídas para o exercício da atividade comercial. Onde vão parar os resíduos (borra – cerca de 30% do montante coletado) dessa reciclagem? Para onde está indo o “produto” final dessa precária e obscura manipulação?

Seis empresas envolvidas

Bem, isso ninguém conta, mas as autoridades constituídas precisam esclarecer se, mais uma vez, não é o meio ambiente que está saindo derrotado. Com a palavra, também, os titulares das seis empresas envolvidas na denúncia, que estariam movimentando cerca de 80 toneladas de óleos semanalmente na Grande Belém: Indama e Coleta Óleo Ananindeua (Ananindeua); Norte Óleo (Santa Izabel do Pará); Amazon Ambiental, Amazon Óleos e Colev (Marituba).

Papo Reto

  • Só o Ministério Público do Pará não viu o suposto acordo entre a Secretaria de Administração Penitenciária e o Comando Vermelho. Foi preciso a própria facção mostrar ao MP que o acordo existe. 
  • Seguradoras não fazem seguro para estabelecimentos do Centro Comercial de Belém por conta da presença de camelôs. Alegam que, em casos de incêndio, o Corpo de Bombeiros não pode entrar na área por falta de espaço de circulação de veículos.
  • O governo do Pará aponta redução no número de “trotes” na rotina do Centro Integrado de Operações, o Ciop.  Em 2019 foram registrados 97.406 trotes.
  • Desde que o governo do Estado iniciou campanha de educação e conscientização, os números começaram a reduzir: de janeiro a novembro de 2020 foram 71.596 ligações falsas; neste ano, 31.512. Também pudera: com a violência “sob controle”…
  • A disputa pelo transporte de Belém ao Marajó vai ficar mais acirrada com a entrada da empresa  de navegação Salmista no mercado oferecendo preços mais acessíveis em relação à concorrência.
  • O Ministério da Educação está disponibilizando mais de 90 cursos online totalmente gratuitos para ajudar estudantes a escolherem a área de conhecimento pretendem seguir.
  • Engenheiro especializado no assunto recomenda ao governo do Estado cobrar fiscalização mais rigorosa do asfaltamento de estradas. O asfalto é  de péssima qualidade.
  • A batalha entre a ala política do governo e a equipe econômica está longe de acabar, e o mais novo episódio envolve a urgência para prorrogar o auxílio emergencial.
  • O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, ficou de se reunir com a Petrobras em busca de uma solução ao preço dos combustíveis.
  • Pacheco aponta três saídas: solução no campo tributário, criação de um fundo de equalização ou a própria política da estatal em relação ao dólar.

Charge do Dia