Perfuração marítima começou neste mês na Foz do rio Amazonas a uma profundidade de 3 mil metros e deverá se estender até junho do ano que vem. Empresa tranquiliza comunidades do Arquipélago do Marajó/Fotos: Divulgação.

Em reunião com empresários, pescadores, ribeirinhos, jornalistas e professores, ocorrida nesta semana em um hotel em Belém, técnicos da Petrobrás promoveram extensa explanação acerca do projeto de atividade de perfuração marítima FZA-M-59, que demandou aos projetos de análises e estudos da Bacia da Foz do Amazonas.

A empresa iniciou neste mês a perfuração marítima da bacia do rio Amazonas, distante 160 Km da costa do Amapá, com profundidade de quase 3 mil metros, depois de diversas reuniões, inclusive no Marajó, para debater com as comunidades afetadas detalhes do projeto que deverá trazer benefícios em royalties com valores ainda não definidos.

Tecnologia disponível

A perfuração marítima está cercada de toda a tecnologia disponível para evitar impactos negativos sobre a vida das famílias e ao meio ambiente marinho da região. A empresa afirma que nunca registrou desastres ambientais em 70 anos de operações, mas que adota todos os cuidados contra acidentes eventuais, como vazamento de petróleo na superfície.

Operação vai até 2023

As representantes da Petrobrás, Mayara Martins e Patrícia Rosa, além do técnico Ivan Baceres, do Ibama, detalharam as ações e cuidados da empresa durante a prospecção, que deverá se estender até junho de 2023. Mesmo com todos os argumentos, alguns ouvintes questionaram a empresa sobre eventuais transtornos que podem ocorrer nas operações e a preocupação com as populações da região.