A ministra Rosa Weber autorizou a medida que, no Pará, gera a falsa de expectativa de reação da Associação dos Magistrados, presidida pelo juiz Líbio Moura, que defende o fim do pagamento da gratificação de escolaridade a servidores públicos/Fotos: Divulgação.

Por via transversal, digamos, o Conselho Nacional de Justiça cometeu mais um ‘favor’ ao Judiciário brasileiro ao autorizar o pagamento de um infame auxílio-creche, também chamado auxílio escolar, para juízes Brasil afora. A ministra Rosa Weber, presidente do Supremo Tribunal Federal e do CNJ votou a favor do privilégio para os juízes.

Comentário encaminhado à coluna por um atento observador do Judiciário paraense: “Que felicidade para os associados da Amepa, a Associação dos Magistrados do Pará, dirigida pelo justo e paladino juiz Líbio Moura”. Explica-se.

A Associação e o juiz encontram-se em meio a uma polêmica tamanho família por conta de um pedido de providências dirigido à Justiça do Pará contra o pagamento da gratificação de escolaridade a servidores públicos, imbróglio que provocou reação geral entre sindicatos de classe e acusações diretas sobre os reais interesses da entidade com tal medida.

Vida privilegiada

No caso do CNJ, ao autorizar o pagamento de mais um privilégio aos juízes, espera-se a manifestação da Associação dos Magistrados do Pará. O auxílio-creche ou auxílio-escolar é um subsídio concedido a trabalhadores que têm filhos de até seis anos, por meio da disponibilização de vagas em instituições públicas, do pagamento de determinado valor mensal ou da restituição de despesas com escola (Com CNN).