Lugar de trabalho dos três bispos da diocese é vedado ao público, mas informações não convencem fiéis, para quem a crise segue sem solução nem mesmo por parte da Nunciatura Apostólica, em Brasília/Fotos: Divulgação.

Estranhamente,  mesmo após quatro doses de vacinas já terem sido dispensadas à maioria dos brasileiros, os nacionais católicos residentes na jurisdição da Diocese de Bragança que demandam o Palácio Episcopal, onde residem e despacham os bispos, encontram portas e portões fechadas com uma cândida placa de aviso: “Fechado por causa da Covid. Favor procurar atendimento virtual”.

Deve ser pretexto para não   dar explicações sobre as seguidas crises de governança na diocese,  principalmente no famoso Hospital Santo Antônio Maria Zacaria.

Barnabitas querem mudar

O assunto é tratado com muita reserva, agora que o governo da  Província foi transferido de Belém para Fortaleza, mas o Provincial barnabita no Brasil – padre responsável pela governança da Ordem no País – segue sendo paraense, nascido em Capitão Poço e ex-pároco em Bragança.  O que se diz é que há um desejo incontido de alguns barnabitas de solicitar à Diocese de Bragança retirar o nome “Santo Antônio Maria Zacaria”, fundador e patrono da Ordem, do hospital administrado pela diocese pelo constrangimento causado pelas seguidas denúncias de corrupção na unidade de saúde.