Segue a mesma batida no maior hospital de alta complexidade do Pará: organização social contratada pela Secretaria de Saúde faz o quem bem entende, não é submetida à fiscalização nem do Estado e nem do sindicato dos hospitais e pacientes pagam com a vida, em alguns casos/Fotos: Divulgação.

Diante da repentina e inexplicável dispensa de cirurgiões do Hospital Regional Abelardo Santos, em Icoaraci, pacientes com processo de cirurgias eletivas em reta final, todos com exames clínicos e avaliações pré-operatórias na mão, dependendo apenas da marcação da data de suas intervenções, estão sendo mandados de volta para casa sem perspectiva de conclusão do atendimento.

Seguramente, se ainda forem chamados a tempo, sabe-se lá quando, esses pacientes, coitados, precisarão refazer toda via crucis, uma vez que a avaliação de risco cirúrgico, por exemplo, tem vida curta. Com Os como a Mais Saúde, contratada pela Secretaria de Saúde do Estado para administrar o hospital, pobre não sofre; apodrece nas filas do descompromisso com a vida – e o “fiscal da lei” segue fazendo que não vê…