Agora sob nova direção, a obra financiado pela agência japonesa Jica deve enfrentar e causar mais seis meses de atropelos com a chegada do inverno. Em janeiro, quando completam três anos, não terão avançado muito/Agência Pará

Agora em janeiro de 2022 as obras do BRT Metropolitano completam três anos, aliás, o início das obras, porque o que se vê é uma armação sem pé, nem cabeça, que nem ata, nem desata – rigorosamente, um transtorno que causa problemas de toda ordem para quem entra e para que sai de Belém todo santo dia.  O prazo para conclusão, anunciado com pompa pelo governador Helder Barbalho, seria de dois anos, mas o que salta aos olhos são os atrasos, mudança de construtora e novos prazos que, pelo jeito, não serão cumpridos.

Trapalhadas, atropelos
e até troca de construtores

Fontes ligadas ao Núcleo de Gerenciamento Metropolitano do governo do Estado tiram os problemas do BRT “por menos”. Apontam, por exemplo, que, além dos problemas conhecidos, a obra se torna mais complicada por conta da construção de estações, terminais, passarelas e a criação de faixas exclusivas, além da indisponibilidade de equipamentos especializados não disponíveis no Pará e cuja contratação, muita cara, demandaria uma logística sem precedentes. Mas, garantem, as obra foram retomadas por um consórcio liderado pela construtora cearense Marquise – convém guardar esse nome.

Sem transparência,
o futuro segue incerto

Com relação à saída da Odebrecht do projeto, após denunciar aos financiados da obra, a agência japonesa Jica, a existência de mais de 50 inconsistências no projeto relacionadas a saneamento, seria um problema superado, tanto quando as razões da saída. Segundo as fontes, as inconsistências, que nunca vieram a público por falta de transparência nas ações do Núcleo de Gerenciamento Metropolitano do governo, são, digamos “fichinhas”, para usar uma expressão bem popular – “tão fichinhas” que desestimularam a Odebrecht?  

Papo Reto

  • Empresário paraense que tem  viajado ultimamente pra Fortaleza se diz perplexo com a retomada do turismo no Estado do Ceará. Em uma terça-feira da semana passada não havia um único veículo disponível para locação nas empresas especializadas.
  • E mais: ao tentar reserva hoteleira para o réveillon deste ano, encontrou apenas alguns poucos pacotes milionários em hotéis e resorts de alto luxo disponíveis.
  • O técnico Wilson Caju comemora a performance do All Star Rodas. Ontem, o All Star Rodas Belém bateu a equipe da Abbane, da Bahia, por 48 X 19, com destaque para a “cestinha” Helena Ferrão.
  • Em outro embate, o All Star Rodas Pará venceu a equipe do Irefes (ES), por 68 a 36, com a atleta Vivi sendo a “cestinha”.
  •  As equipes paraenses têm apoio da Uninassau, Clube do Remo e da Secretária de Esporte e Lazer do Estado, com patrocínio do Banco da Amazônia.
  • Altamira, no sudoeste do Pará, será palco de mais uma edição do Festival Canção da Transamazônica, que promete movimentar a cena artístico-cultural do Médio Xingu neste fim de semana.
  • O evento é idealizado pela cantora paraense Joelma Klaudia e patrocinado, pela 4ª vez consecutiva, pela Norte Energia. Serão distribuídos R$ 56 mil em prêmios.
  • Depois de milhões de brasileiros já terem sido vacinados, o prazo de imunidade e a intercambialidade entre vacinas continua sendo objeto de pesquisa da Fiocruz.
  • Por falar em Fiocruz, um novo lote de 2,5 milhões de doses da AstraZeneca já foi entregue ao Ministério da Saúde.
  • A disparada no preço dos combustíveis vem aquecendo a produção de motocicletas, que já ultrapassa a marca de 1 milhão de unidades no ano.

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do Dia