Escolha em eleição livre dá esperança a advogados e advogadas que têm a simpatia da categoria, mas não gozam de influência política para chegar ao desembargo no Tribunal de Justiça do Pará/Fotos: Divulgação.
Quatorze advogados – entre eles cinco mulheres e nove homens – tiveram inscrições oficialmente aceitas na disputa pela vaga do Quinto Constitucional da Ordem dos Advogados do Brasil no Pará. Com esse número, haverá eleição aberta para os cerca de 25 mil advogados do Pará manifestarem sua escolha. Depois, o Conselho da Ordem formará a lista sêxtupla com três homens e três mulheres a ser enviada ao Tribunal de Justiça, que escolherá os três nomes a serem enviados para o governador Helder Barbalho.
Disputa nos bastidores
A eleição aberta dá esperança aos candidatos que têm apoio da classe, mas não possuem apoio político. Isto porque a obrigatoriedade da paridade tornou a escolha da lista sêxtupla diferente de todas as outras. O movimento de mulheres pela paridade em todo o País está lançando candidatas ao Quinto nos Estados que já aderiram à paridade. No Pará, com a eleição aberta, quem dava como certa a indicação à vaga caiu do cavalo e deve partir para o ataque nos bastidores dos poderes.