Antes que alguém fique brabo com a notícia a seguir: todos têm direito de ir e vir na velocidade que bem entenderem, em Belém ou na BR-316. O foco da questão é o abuso que acontece em áreas habitadas da capital paraense/Fotos: Divulgação-Whatsapp.

Como diz a lenda, quando os gatos se afastam os ratos fazem a festa. Não que Belém seja – ou esteja – tão segura assim como querem fazer crer os senhores da segurança pública e defesa social do Pará em tempos normais. A rigor, mesmo com policiamento regular, motoqueiros têm feito da Doca, a avenida onde tudo acontece na cidade, seu parque de diversões noturno, como aconteceu no último domingo.

É uma procissão desajustada e barulhenta altas horas da noite, entrando pela madrugada, tirando o sossego das pessoas e, mais que isso, provocando pânico. Motoqueiros e suas máquinas maravilhosas largam em alta velocidade de um extremo a outro da avenida em um desfile de exibicionismo e desrespeito aos moradores das áreas adjacentes. No curso desse tresloucado desfile, os telefones do serviço da Polícia Militar não param, mas ninguém chega para acudir. A Polícia, seja qual for, não está em Belém; foi à praia, diz que cuidar da segurança de quem pode gozar dos prazeres do verão amazônico.

Estereótipo do perigo

Domingo, morador insone de uma das transversais da Doca fez o que pode para registrar o passo a passo da exibição insana, mas foi contido por familiares. Motoqueiros de Belém, tanto quanto aqueles que trafegam na Rota 66, nos Estados Unidos, são estereotipados. São perigosos. São violentos como os motores das máquinas que pilotam.

Quem não os viu em desfiles na BR-316, sábado ou domingo, perdeu para a velocidade com que trafegam. Passam como bala, sem medo do perigoso. Esses motoqueiros de fim de semana na BR são ousados e bem vestidos, mas, não raro, instigam a imaginação em suas roupas de couro e caronas em trajes que fariam corar uma gata da ‘Playboy’.

Modalidade do pânico

Na Doca, domingo, os motoqueiros inauguraram uma modalidade de barulho que colocou alguns moradores da área, os menos entendidos, em polvorosa: fizeram soar buzinas que imitam tiroteio.

Nessa fronteira estancou o sossego – e o sono virou pesadelo.

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Dia de dar comida aos botos, sem barulhos

Boa romaria faz que sua casa fica em paz. A Secretária de Educação do Pará, Elieth Braga, se refugiou em Mocajuba, levando a reboque amigos como a também auditora fiscal Hanna Ghassan, ex-secretária de Planejamento e Administração do governo Helder – e virtual candidata à vice na chapa da reeleição -, e o marido dela, José Tuma, que acaba de deixar uma diretoria da Fapespa para atuar na Governadoria, para um relax de fim de semana.

Na foto encaminhada por admiradores da ex-prefeita Elieth Braga e da ex-secretária Hanna Ghassan aparecem Paulo Sérgio Gomes, homem de extrema confiança de Helder Barbalho na Secretaria da Fazenda e marido de Elieth, José Tuma, marido de Hanna, e amigos comuns alimentando botos no rio Tocantins.

Detalhe: não se sabe se Hanna Ghassan estreou nessa viagem o iate recém-comprado para a família. Dizem que a nave faria inveja a Putin…

Papo Reto

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  • Mesmo sob forte bombardeio de grupos poderosos, o pequeno Agir, ex-PTC, trabalha incansavelmente nos bastidores e promete não abrir mão de lançar 18 candidatos a deputado federal e 42 estaduais, além de candidatos ao governo e ao Senado.
  • A disputa interna envolve dois grupos: um ligado à construção civil e outro ligado ao agro. O presidente Murilo Monteiro (foto) garante que o partido vai surpreender.
  • A Prefeitura de Salinópolis deveria fiscalizar a postura nada honesta de vendedores de caranguejo e peixe no mercado Porto Grande.
  • Veranista levou seu caseiro para comprar caranguejo porque, para ele, natural da cidade, cinco unidades custariam R$ 20, mas o patrão pagaria o mesmo valor por quatro unidades.
  • Enquanto o caseiro o quilo da pescada amarela custa R$ 24, para o patrão o preço é de R$ 28.
  • E não adiante reclamar ao administrador do mercado: os vendedores não emitem nota para provar se vendem ao preço de gato ou  de lebre.
  • Segue proibida pela Anvisa a venda de cigarros eletrônicos, já que o uso do produto está relacionado ao aumento do risco de jovens ao tabagismo, potencial de dependência e diversos danos à saúde pulmonar, cardiovascular e neurológica.
  • Disparam no País, sobretudo no Norte e Nordeste, os casos de síndrome respiratória aguda grave. Todo cuidado com a higiene é pouco.
  • A consultoria XP elevou a projeção de crescimento do PIB brasileiro neste ano de 1,6% para 2,2%. A retomada mais forte do mercado de trabalho e os estímulos fiscais adicionais no curto prazo seguramente vão seguir “despiorando” o Brasil pós-pandemia.