Sobre a notícia veiculada sob o título “Moradores isolam rua no bairro de Canudos, em Belém e interrompem acesso à área urbanizada do Tucunduba”, os moradores do Conjunto Roraima e, em especial, os que residem na Alameda Dinah Coelho, em Canudos, esclarecem:
Abre aspas: Ninguém foi barrado de transitar pela alameda, pois existe um o portão de acesso, o qual permanece aberto 24 horas. Importante frisar que a circulação até o Canal do Tucunduba pode ser feita não apenas pela Alameda Dinah Coelho e Ernesto Bandeira Coelho, mas também por ruas como Roso Danin, pelo Conjunto Orquídea e rua Celso Malcher, vias que interligam os bairros de Canudos e Terra Firme. A alameda em questão foi asfaltada na gestão do prefeito Zenaldo Coutinho e não esteve inserida no Projeto de Macrodrenagem.
A colocação do portão se amparou na Lei nº 9.353, de 2 de janeiro de 2018, que dispõe sobre a instalação de portão, cancela, correntes ou similares na entrada de vilas, ruas e qualquer via denominada “rua sem saída”, caso da Dinah Coelho, que desde a construção do Conjunto Roraima, na década de 1970, configurou-se de tal forma: sem saída.
Histórico de insegurança
A necessidade de instalação do portão decorre de um cenário histórico de insegurança, que levou à morte um vizinho praticamente dentro de casa, por conta de um assalto praticado com arma de fogo, e em outra ocasião pelo baleamento de pai e filho durante tentativa de assalto. Os dois se recuperaram, felizmente. E nesse cenário, somam-se ainda inúmeros outros casos de assaltos, roubos e veículos em alta velocidade, como caso de motocicletas, que por muitas vezes quase levou a tragédias, com as possibilidades de atropelamento de crianças, inclusive da comunidade, que costumam jogar bola na alameda. O trânsito de veículos até o Tucunduba é feito pelas ruas Roso Danin, Olaria, Celso Malcher, Mundurucus, vias que dão acesso ao canal.
Boletins de ocorrências
Foram registrados boletins de ocorrência e abaixo-assinados levados ao conhecimento do poder público, a fim de demonstrar a insegurança vivida. Para orientar e acompanhar o aspecto legal da questão, os moradores do Conjunto Roraima mantêm o serviço de uma advogada.
Direito está garantido
Nós, moradores, mantemos uma relação cordial com a comunidade e, não à toa, dentro do conjunto é mantida uma escola de Ensino Fundamental. Não nos apropriamos de bem público algum, nos apropriamos, sim, mas do direito de defendermos a segurança das dezenas de famílias que moram neste conjunto, sem deixar de oferecer o direito de ir e vir nossa e da comunidade que nos cerca (Fecha aspas).