A coordenadora-geral do Sintepp, atualmente licenciada para concorrer a cargo eletivo, professora Silvia Letícia, e a própria classe dos professores de Belém foi atacada com mensagens em massa supostamente produzidas por grupo patrocinado pela prefeitura administrada pelo Psol/ Fotos: Divulgação.

O Ministério Público do Pará acolheu e encaminhou para o juiz competente a petição feita pelo Sintepp Belém que visa investigar suposto crime de fake news contra a entidade sindical e a professora Silvia Letícia, coordenadora-geral licenciada da entidade.

O caso envolve o disparo de mensagens falsas em massa a partir de março do ano contra a coordenadora-geral sindicato, firmando que a professora Silvia Letícia “luta por reajuste salarial para a categoria da educação e ganha mais de R$ 14 mil”. Nas mensagens, os criminosos afirmam que a categoria da educação não trabalhou durante a pandemia. As duas notícias são falsas.  Na época do ocorrido, o Sintepp Belém fazia campanha exigindo pagamento do piso salarial da categoria, fato até hoje não procedido pela Prefeitura de Belém. 

Dossiê levanta suspeitas

No mesmo período, a professora Silvia Letícia se lançou pré-candidata ao governo do Estado, fato que despertou a ira do grupo político “Primavera Socialista”, do qual fazem parte o prefeito Edmilson Rodrigues e muitos dos seus mais importantes secretários.

Dossiê entregue anonimamente à professora Silvia Letícia levantou suspeitas de que um “gabinete do ódio” organizado para atacar adversários políticos da prefeitura seria responsável pelo disparo em massa das mensagens contra a coordenadora e contra a categoria.