Time de Marabá recorreu ao Código Brasileiro de Justiça Desportiva da CBF para garantir a transferência do local da partida final; Remo segue sem técnico para comandar o time na decisão/Fotos: Divulgação.
Águia vai para o jogo de volta com vantagem de um gol no placar e a torcida, que promete embarcar em comboio para Belém.
O Águia de Marabá teve deferido Mandado de Garantia impetrado junto ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva e leva o jogo de volta, contra o Remo, pela final do Parazão, para o Mangueirão. A partida havia sido marcada, a pedido da diretoria azulina, para o Baenão.
O Águia buscou sustentação no artigo 93 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva da Confederação Brasileira de Futebol, que trata da segurança e integridade física de atletas, dirigentes e torcedores em situações próprias de estádios como o Baenão, onde, ainda que um pequeno percentual das arquibancadas seja destinado ao time adversário, a concessão de direitos não pode ser garantida pelo clube mandante.
Tão logo a notícia foi anunciada nas redes sociais pelo diretor Jurídico do Águia, o advogado Genésio Queiroga, dezenas de comitivas, até então somente previstas para apoiar o time, começaram se organizar para seguir em comboio com destino a Belém na próxima sexta-feira, quanto está marcada a segunda partida entre as duas equipes.
Momento ruim
O Águia entra em campo dependendo apenas de um empate para ser campeão paraense, já que, no jogo de ida, no Estádio Zinho Oliveira, em Marabá, bateu o Leão por 1 a 0. Vitória azulina por qualquer resultado leva a decisão para os pênaltis. O Clube do Remo, que vive um péssimo momento, também não se manifestou sobre o assunto.
Até aqui, o Leão segue sem técnico para a partida decisiva contra o Águia e também para o restante da Série C do Campeonato Brasileiro.