Clube dos Países Ricos cria grupo
de trabalho para monitorar o Brasil
Belém, 6 de março, 2021
Pela primeira vez em 60 anos, a Organisation for Economic Co-operation and Development (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), também chamada Clube dos Países Ricos, criou grupo de trabalho para monitorar, acredite, a corrupção no Brasil, O GT Anticorrupção, que chega em boa hora, é composto por membros dos Estados Unidos, Itália e Noruega e participará de audiência pública na Câmara Federal (foto), neste mês, reunindo representantes do Ministério da Justiça e órgãos de controle do País.
Nível grave
A OCDE aponta “grande retrocesso” no combate à corrupção no Brasil e lista as razões: o fim da Operação Lava Jato e a aprovação da lei de abuso de autoridade, questionada junto ao Supremo Tribunal Federal. Dados da ONG Transparência Internacional colocam o Brasil na 94º posição no ranking que mede o Índice de Percepção da Corrupção entre 180 países, com 38 pontos, que considera a escala de zero – altamente corrupto – a 100 pontos – muito íntegro. Conforme o estudo, notas abaixo de 50 indicam níveis graves de corrupção.
Já deu
O Parque do Utinga, idealizado e criado pelo falecido arquiteto Paulo Chaves como área de lazer e recreação e lazer está virando mais um ponto comercial a céu aberto em Belém, não bastasse a quantidade de triciclos e bicicletas de aluguel em circulação. Por conta dessa situação, aliás, a OS Pará 2000, que administra o parque e o Ideflor entraram em rota de colisão, com perdão do trocadilho. A sugestão dos visitantes é de que se reduza o número de veículos de aluguel e os pontos de venda antes que seja tarde. Fica a dica.
Grande obra
O tempo passa, o tempo voa e até agora a população do Estado espera pela grande obra do governo Helder Barbalho – as obras que inaugurou foram deixadas pelo governo anterior, caso de hospitais e escolas. Enquanto isso, as promessas de campanha seguem no papel – e lá se vai metade do mandato e eleições no ano que vem. Bater na tecla de que a pandemia não dá trégua não é necessariamente uma opção, muito menos uma boa estratégia.
Chegou a conta
O estrago provocado pela Covid-19 nas contas do Estado de São Paulo engolirá, só neste ano, vultosos R$10,4 bilhões do segundo maior orçamento público do País. Fechamento de estatais, demissão voluntária de servidores e redução de benefícios fiscais, segundo o governador João Dória, do PSDB, apresentam-se como “única saída” para o desastre. A batata assa no forno dos deputados paulistas, com previsão de muito barulho.
Heróis da saúde
A Assembleia Legislativa deve votar nesta terça projeto que cria o “Dia Estadual dos Heróis de Saúde”. A proposição, que tramita desde 26 de agosto do ano passado, tem a autoria do deputado Raimundo Santos e prevê homenagear os profissionais que faleceram na linha de frente no combate ao novo coronavírus. No front desta guerra, até agora morreram 79 médicos, segundo a mais recente contagem do Sindicato dos Médicos.
Tributo póstumo
O Conselho Federal de Enfermagem contabilizava no Pará, até a última sexta-feira, 34 mortes e 772 casos da doença, mas o número pode ser maior, considerando a forma de alimentação de dados. Em tempo: o deputado Raimundo Santos também teve aprovado projeto para a criação do “Memorial da Gratidão e da Saudade”, tributo póstumo aos servidores da Assembleia Legislativa que também foram vítimas da enfermidade.
Alta do gás
Em plena Sexta-Feira Santa e talvez esperando resiliência maior por parte da população, a Petrobras aumentou em 5% o preço do gás de cozinha na refinaria. É o quarto aumento consecutivo somente neste começo de ano, o que na prática representa cerca de 20% de reajuste acumulado. Convém lembrar que, em Belém, o botijão de gás já custa média de R$ 90, mas, no interior, ultrapassou a casa dos R$ 100 faz tempo, chegando a ser comercializado a até R$ 130 em alguns bairros da Grande Belém.
Sem remédio
Decididamente, não há remédio para preços altos. Também na semana passada veio o anúncio de aumento de 6,8% nos preços dos medicamentos, o que significa 10% até chegar às mãos da população. Em tempos de pandemia, além das mortes por Covid-19 o trabalhador também padece em função da falta de desemprego e da fome, situação em que não adianta apelar aos remédios, pois até eles estão com preços “de matar”.
Bom negócio
Já prestaram atenção a quantas farmácias surgiram no Pará nos últimos anos? Em Belém, por exemplo, além de concorrido, parece que cada metrô quadrado tem ao menos uma farmácia. Com os preços em alta, vender remédio dá lucro ou a multiplicação de farmácias é apenas um retrato da saúde da população.
Novo ambiente
Alunos de Ciências Biológicas da Uepa em Marabá estão construindo um lago na segunda etapa do Projeto EcoBosque, que prevê a criação de uma Área de Preservação Permanente no campus, além de servir como ambiente propício para estudos e pesquisas nas diversas áreas da Biologia. No espaço haverá viveiro para peixes e área com plantas nativas da região. A previsão de entrega é 18 de maio, quando a Universidade completa 28 anos.
Ensino de música
O Instituto Carlos Gomes avalia o retorno individual das aulas práticas dos cursos livres, técnico e bacharelado em Música. Há um mês, apenas as aulas teóricas voltaram de forma remota, por meio de uma plataforma de salas virtuais criada especialmente para as turmas como forma de combate ao contágio de Covid-19. Mesmo diante do desafio, professores e alunos avaliam de forma satisfatória. A Fundação mantenedora do Instituto Carlos Gomes.
- A família Gomes – Di, o pai, e Paulo Henrique, o filho, ambos ex-prefeitos – protagonizou cena patética em Salinas no último final de semana, ao supostamente tentar socorrer motorista de uma van sem habilitação, sem documentos do veículo e sem licença para operar.
- Pai e filho chegaram ao local acompanhados de segurança – ou motorista de um dos dois – e sentaram a pua, com ofensas morais e agressão física aos agentes do atual prefeito e novo desafeto da família, Kaká Sena. Coisa de família encrenqueira.
- Quem visitou a Atlântica nesse final de semana reclama das lombadas construídas e restauradas ao longo da BR-316, perímetro urbano de Castanhal, sem qualquer sinalização.
- Ao menos três barreiras de fiscalização de trânsito da Polícia Estadual funcionaram domingo nas rodovias estaduais PA-324 e PA- 124, da BR-316 até Salinópolis.
- Aliás, a PA-124, área urbana de Salinópolis, exibe um belo calçadão, florido e com duas ciclovias paralelas.
- O problema são rampas transversais para pedestres, construídas sem as devidas especificações técnicas, como sempre, impróprias para uso de idosos e portadores de deficiência física.
- A Força Aérea Brasileira reativou o Comando Aéreo Norte – I Comar -, em cerimônia militar fechada, por conta da pandemia, promovida ontem, em Belém.
- Durante a solenidade, o major-brigadeiro do Ar Maurício Augusto Silveira de Medeiros (foto) foi empossado no cargo de comandante do Comando Aéreo Norte.
- O oficial-general é natural de Montes Claros (MG), foi declarado aspirante a oficial aviador em 12 de dezembro de 1986 e promovido ao atual posto em 25 de novembro de 2018.
- De Brasília, em linha direta com a coluna, o brigadeiro Adolfo Júnior, chefão da Comunicação da Aeronáutica, diz que se trata de “um dia muito importante para a nossa Força Aérea”.
- Segundo ele, “a reativação do Comar 1 mostra o compromisso da instituição com a proteção e integração de toda a Amazônia brasileira”.
- Fake news ou não, imagens que circulam nas redes sociais mostrando profissionais de enfermagem “fazendo de conta” que vacinem têm deixado muita gente desconfiada.
- Há vídeos mostrando enfermeiros pedindo que a pessoa olhe para outro lado para não ver a picada e depois descartam qualquer coisa da seringa que seguramente não é a vacina.
- Pelo sim, pelo não, há casos comprovados de engodo, como em Marília (SP), em que o profissional foi afastado, mas sem esclarecimento ao distinto público.
- Servidores e pacientes não se cansam de reclamar: a improvisada área destinada a cuidados a pessoas com Covid-19 no hospital Maria do Carmo Gomes, de Mocajuba, nunca recebeu investimentos da prefeitura.
- Além do desaparelhamento, toda vez que chove, dizem, é o maior sufoco, porque o local se transforma numa espécie de piscinão.