O governador Helder Barbalho e representantes de seis empresas de mineração assinaram, em 2021, protocolo de intenções com vistas à verticalização da produção de ouro no Estado. A North Star encabeça a lista/Fotos: Agência Pará.

Algumas vezes têm sido sutis, outras, nem anto, mas as cutucadas do jornal da família Maiorana seguem atazanando a vida do governador Helder Barbalho que, como se sabe, detesta ser contrariado. Sempre aos domingos, quando a tiragem do jornal é maior, a coluna Repórter 70 deste último se reporta ao projeto de implantação de uma refinaria de ouro da multinacional  North Star, cujo protocolo foi assinado pelo governador Helder Barbalho em fevereiro de 2021, através da Secretaria de Desenvolvimento, a Sedeme, com a finalidade  de verticalizar a produção e coibir o contrabando de ouro no Pará.

Seriam o sujo e o mal lavado?

As informações da coluna têm base no respeitado site Intercept e dão conta de uma estrutura corrupta, que utiliza ouro ilegal em suas atividades denuncia fraudes e lavagem de dinheiro em alguns países envolvendo o da multinacional, o notório Sylvain Goetz. E mais: a empresa estaria praticando trabalho escravo, favorecendo a contaminação do meio-ambiente e violando comunidades tradicionais. O desconforto foi danado.

Verticalização por vias tortas?

A ideia do governo Helder Barbalho, segundo informações oficiais, é promover o desenvolvimento do setor mineral, criando criar condições favoráveis para a verticalização da produção. Na assinatura do contrato também foi lançada a construção da refinaria de ouro da empresa North Star, que incentivará a verticalização de ouro no Estado. O protocolo de intenção foi acordado com as empresas: North Star Participações S/A, Serabi Mineração S.A., Brazauro Recursos Minerais S/A, BRI Mineração Ltda, Gana Gold Mineração S/A e Belo Sun Mineração Ltda.