Cerca de 8 mil candidatos se submeterem ao concurso promovido pelo Instituto, mas resultado, para alguns internautas, teve ‘cartas marcadas’, segundo as postagens reunidas das redes sociais pela coluna/Fotos: Divulgação-Redes Sociais.

Agora com o nome de Igepps – ex-Igeprev -, o Instituto de Gestão Previdenciária e Proteção Social do Pará promoveu o Processo Seletivo Simplificado Nº 001/2023, para provimento de vagas em funções temporárias de técnico previdenciário A, analista de investimentos, técnico de administração e finanças, técnico previdenciário B e técnico em gestão de informática, com vencimentos de R$ 8.443,89.

As contratações, de caráter temporário, são para os municípios de Belém, Castanhal, Abaetetuba, Capanema, Santarém, Altamira, Marabá e Paragominas.

Acontece que o Instituto vem recebendo, desde a última terça-feira, ao publicar nota sobre o resultado, uma enxurrada de críticas por parte dos participantes do certame. Segundo os candidatos, que já passaram pelas etapas seletivas, o processo é apenas ‘fachada’ para apadrinhamento de indicados do alto escalão do governo e aliados, além de familiares de figurões do Judiciário.

“Estudei semanas pra entrevista e estava super preparada, infelizmente só entrou peixada… dá até um desânimo de participar dos processos seletivos do Estado, pois o que pesa no final é o ” quem indica”! Totalmente injusto, tinham pessoas muito competentes pra se juntar ao órgão… VERGONHOSO!! Pessoas que estão na lista de aprovados trabalham no órgão!!!! ABSURDO!!!!”, lamentou uma concorrente nos comentários do perfil oficial do Instituto.

“Ah, e também é “coincidência” que os nomes que foram classificados são, na maioria, de quem já trabalhou nos gabinetes ou de filhos, sobrinhos, do alto escalão do governo, de desembargador, de cargo político…lisura total”, reclamou outro.

Alguns participantes prometeram levar o caso ao Ministério Público do Pará.
“Acabei de realizar denúncia ao MP, aconselho a quem se sentir prejudicado fazer o mesmo, tem que acabar essa máfia!”, afirmou um concorrente.

Após a repercussão, a coluna tentou acessar os nomes dos contemplados no PSS no site do Sipros para confirmar a denúncia. No entanto, não obtivemos êxito, já que, ao clicar no link, o navegador não redireciona o acesso à lista, como se o link tivesse sido corrompido.

Transparência total

Em resposta, a comunicação do Instituto reportou aos reclamantes que “o PSS foi realizado conforme a legislação vigente e com transparência. A seleção observou, rigorosamente, os critérios estabelecidos no edital, de forma imparcial e sem qualquer favorecimento no preenchimento das vagas ofertadas. As dúvidas sobre o certame devem ser encaminhadas à comissão responsável, através da página de acompanhamento do PSS no site do Sipros”.