Atento leitor da coluna avalia que o ‘beija-mão’ tradicional ao governador eleito ou reeleito, no caso, o governador do Pará, Helder Barbalho, se estabelece em um patamar em que o governador não deve nada para ninguém, considerando, entre outras possibilidades, que em uma eleição com segundo turno, a situação é outra, bem diferente.

Segundo a avaliação, na eleição passada, a de primeiro turno, candidatos endinheirados compraram espaços na máquina do governo – como no Detran e na Superintendência do Sistema Penal, dois exemplos evidentes, destaca -, como havia acontecido nas eleições municipais, em que o candidato do Psol, Edmilson Rodrigues, ‘rifou’ os cargos da Prefeitura de Belém antes de vencer para garantir a pequena diferença.

Que entre o próximo…

Não é esse o caso de Helder Barbalho agora, com ‘beija mão ou agenda’: o governador senta, ouve os interlocutores pedirem isso, aquilo e aquilo outro; sorri, cumprimenta e que entre o próximo. Helder só fará mudanças nos cargos que bem entender. Como é público e notório, o governador Helder Barbalho aniquilou todos os adversários, com exceção do prefeito de Ananindeua, Daniel Santos, com quem deve manter a ‘guerra fria’ até as eleições municipais vindouras.

Seguro morreu de velho

Conforme a avaliação do leitor, Helder nunca entregaria pastas estratégicas, como Saúde, Segurança e Obras, arquimilionárias, para gente que pode lhe dar um bypass a qualquer momento.

A pergunta que deve advir de especulações sobre entregar a Secretaria de Transporte ao deputado federal eleito Antônio Doido, por exemplo, ou mesmo ao deputado José Priante ou Keniston Braga é uma só: o que Helder ganharia com essa indicação?

“Aqui mando eu”

Se surgir alguma dúvida quanto à resposta, ou seja, se ela não for direta, Helder não fará. Em entrevista logo após a vitória, o governador antecipou que manteria o secretariado que garantiu sua aprovação majoritária. Na verdade, a subleitura disso é “não vou abrir um leilão por cargos no meu governo; aqui mando eu”. 

Conteúdo relacionado

• Enquanto esse debate sobre o resultado das eleições era restrito as vossas excelências deputados e senadores, tudo bem – porque, no final, era só saber quem ficaria com o maior pedaço da pizza.
• Agora, o bate-boca é no meio do povão, com ares de Re x Pa, ou Remoçada e Terror Bicolor e tem tudo para dar errado.
• Aliás, os bloqueios de entradas federais Brasil afora já resultaram em mais de R$ 5,5 milhões em multas. Coitado do diretor-geral da PRF, Silvinei Marques (foto), escalado pelo STF para pagar a conta.
• É penalizado com infração gravíssima o condutor que utiliza veículos para, deliberadamente, interromper, restringir ou perturbar a circulação na via sem autorização.
• Jornalista paraense que esteve acompanhando a final da Libertadores no Equador testemunhou a correria no centro de Guayaquil por conta da ação policial contra integrantes do narcotráfico.
• Nos últimos dias, cinco policiais foram mortos por narcotraficantes. Além disso, um carro bomba foi detonado na cidade de Esmeraldas, onde corpos sem cabeça surgiram pendurados em passarelas.
• O presidente equatoriano Guillermo Lasso decretou toque de recolher das 21h até 5h. A instabilidade começou após a transferência de sete líderes ligados ao crime organizado para penitenciárias de segurança máxima.
• Até o final de outubro, mais de 72 mil novas empresas se credenciaram no Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores, melhor resultado da série histórica.
• O Fundo Monetário Internacional reduziu a sua estimativa para a inflação no Brasil neste ano de 9,4% para 6,0%, em seu relatório de perspectiva econômica regional do hemisfério ocidental.
• Para 2023, o FMI manteve a previsão de 4,7% relativa ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo.
• O Parkinson e o câncer de pâncreas do presidente Putin já não são mais segredo de Estado – não na Rússia. 
• Diz o jornal “The Sun” que o presidente russo tem recebido regularmente esteroides pesados e injeções para melhorar seu estado de saúde.