O vice-presidente eleito, Geraldo Alckimin, jogou um balde de água fria nos sindicatos que sonhavam ter de volta o chamado imposto sindical, o mesmo que, em governos anteriores do PT, abasteceu campanhas sindicais e políticas. Semana passada, o vice-presidente disse que o foco, agora, é a fragilidade de trabalhadores informais ligados a plataformas digitais. “Não tem nenhuma reforma a ser desfeita: não vai voltar imposto sindical e não vai voltar legislado sobre acordado”, disse Alckmin
A fonte secou
A derrubada do imposto sindical, que era a contribuição obrigatória dos trabalhadores para o sindicato de sua categoria, foi uma das diversas mudanças promovidas pela reforma que revisou a Consolidação das Leis Trabalhistas. O fim da contribuição compulsória atingiu em cheio a principal fonte de receita dos sindicatos, suscitando críticas de movimentos trabalhistas pelo enfraquecimento das entidades que representam os empregados e obrigando as centrais a reinventarem seus modelos de negócio.