Sem correção do projeto de saneamento, obra do BRT Metropolitano estará seriamente comprometida/ Foto: Agência Pará.

O Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano, órgão ligado ao governo do Pará, fechou todos os canais de informação acerca do BRT. Bate com a cara na porta quem está interessado em saber se a retomada das obras do projeto, agora sob responsabilidade da empresa cearense Marquise inclui a correção de 53 inconsistências identificadas pela Construtora Odebrecht no projeto original e que determinaram a saída da empresa da empreitada. Fonte da coluna com acesso ao trabalho de desmonte do canteiro de obras da Odebrecht apurou que absurdos aconteceram no projeto de R$ 385 milhões, quase 80% dos quais bancados pela Agência de Cooperação do Japão, a Jica.

Dona do projeto é a
mesma que gerencia a obra

O que se diz no novo canteiro de obras do BRT é que ninguém fala nas inconsistências apontadas pela Odebrecht, todas relacionadas ao projeto de saneamento, o que, de cara, ameaça comprometer todo o projeto. Mais grave, contudo, é o fato de que é a primeira vez que se tem conhecimento de que a empresa que elaborou o projeto, a Concremat, segundo dizem, é a mesma que gerencia a obra – mal comparado, algo como o sujeito que, no futebol, cruza, corre para a área e faz o gol. Então, como se diz, é correr para o abraço.

História da televisão no
Pará exclui a TV Marajoara

A reportagem mostrada sábado à noite pela TV Liberal sobre os 60 anos da televisão do Pará contou uma história cotó: a história da televisão, segundo a emissora, começou com a TV Guajará, até chegar aos dias de hoje, ignorando solenemente a pioneira no setor, a TV Marajoara, vinculada aos Diários Associados e extinta durante o governo militar e que deixou um rico arquivo. Como diz a lenda, os vivos fazem a história à sua conveniência.

Capitania dos Portos na
linha de fogo de operadores

Operadores hidroviários andam se queixando do que chamam “lerdeza do time de frente da Capitania dos Portos” do Pará no que tange aos procedimentos de licenciamento ou regularização de embarcações. Dizem que os canais online da Capitania são sofríveis, obrigando os interessados, ainda que através de despachantes, a perderam muito tempo em filas de espera, inclusive enfrentando sol e chuva. Por essas e outras o Pará conta com embarcações operando irregularmente em alto mar, na pesca, sem perturbações.

Instituto suspende mais
de 1 mil benefícios no Pará

O “custo Igeprev” deve cair pelas tabelas, graças a Deus. O Instituto dirigido pelo advogado Giussep Mendes suspendeu 1.008 benefícios, entre pensões e aposentadorias, que eram pagos a segurados e pensionistas falecidos. Os saques indevidos geraram um prejuízo de R$ 40,9 milhões aos cofres públicos do Estado que, dizem, está sendo cobrado judicialmente junto aos destinatários. A fraude foi detectada auditoria de duas etapas na folha de beneficiários. Na segunda, técnicos detectaram 131 pagamentos indevidos.

  • O Ministério Público e órgãos afins devem ficar de olho na organização do concurso da PGE. Dizem que as provas são elaboraras pelos próprios procuradores, alguns dos quais envolvidos em cursos preparatórios em Belém.
  • A primeira dama do Estado não para de fazer campanha usando a Sespa e mobilizando o Corpo de Saúde da PM. Virou programa de final de semana. Ontem, foi em Mosqueiro.
  • As eleições suplementares em Goianésia do Pará, hoje, podem funcionar como termômetro para alguns candidatos interessados no pleito do ano que vem.
  • A coluna cometeu lamentável falha na edição da última sexta-feira, ao se referir a ex-presidentes da Fiepa. Grafou com “T” e não com “R” o nome do saudoso empresário Danilo Remor. Mil perdões aos amigos e familiares.
  • Aliás, com relação a sindicatos quase sem associados no âmbito da Fiepa aparece o Sindicato das Serras de Paragominas. Foi eleito com o próprio voto, além dos votos de dois
  • A pressão sobre o Congresso Nacional para pautar o projeto que descriminaliza  o aborto no Brasil não tem a menor chance de ir a plenário no governo Bolsonaro.
  • Diversos países da América do Sul, como Argentina e Uruguai, já aprovaram o direito das mulheres – de abortar com apoio do SUS -, evitando milhares de mortes e sequelas profundas ocorridas  em clínicas de fundo de quintal.
  • Em razão do aparecimento de três casos suspeitos de Covid-19, o expediente foi suspenso na última sexta-feira no Tribunal de Contas do Estado.
  • Falha grotesca na segurança digital do Banco de Sergipe permitiu que invasores vazassem as chaves Pix de centenas de correntistas.