O jornal “O Liberal” disse hoje, em reportagem que coloca o Pará na 25ª. posição do ranking nacional da competitividade, assinada pela repórter Eliza Vaz, que o governo Helder Barbalho foi procurado, mas não retornou as ligações da repórter para justificar sua posição. É o caso que a coluna tem citado: o que é bom a gente coloca na nossa conta; o que é ruim vai para a conta o governo federal.
O estudo do Centro de Liderança Pública foi baseado em 86 indicadores, segundo a reportagem, e dividido em dez pilares, entre eles infraestrutura, sustentabilidade social, segurança pública, educação, solidez fiscal, eficiência da máquina pública, sustentabilidade ambiental e potencial de marcado e inovação.
O resultado final aponta o Pará na 25ª. posição do ranking, com baixo desempenho em diversos indicadores. Para se ter ideia, o Estado ocupa a última colocação nos indicadores tratamento de esgoto, formalidade do mercado de trabalho e acesso à energia elétrica, nesse caso, ainda que tenha uma Hidrelétrica de Belo Monte inteirinha, além de Tucuruí, produzindo energia para o Brasil todo. Quer dizer, a propaganda do governo, que custa os olhos da cara, fala outra coisa.
Violência no campo
Em outra reportagem, assinada pela repórter Natália Mello, o jornal relata estudo da Comissão Pastoral da Terra sobre pistolagem, que registou aumento de casos da ordem de 163% de 2020 a 2021, saltando de 1.032 para 2.720 no período, sem falar que mais de 19 mil famílias tiveram propriedades invadidas somente no ano passado. Conforme os dados, o Pará também lidera no número de ocorrência de violência contra a ocupação e a posse na região Norte do País nos últimos dois anos. O levantamento da CPT não faz referência aos crimes não resolvidos, aí incluídos os ambientalistas José Cláudio Ribeiro e Maria do Espírito Santo e Zé do Lago, mulher e filha, no município de São Felix do Xing, região sudeste do Estado.