Prestigiada pelo governador Helder Barbalho, Ursula Vidal retorna ao comando da Secretaria de Cultura do Estado, enquanto o prefeito Edmilson Rodrigues persegue a ‘restauração’ de sua imagem pública, manchada pela atual gestão/Fotos: Divulgação.

O que se diz nos corredores de algumas secretarias ligadas à Prefeitura de Belém é que o prefeito Edmilson Rodrigues tenta recuperar sua imagem politicamente desgastada ‘colando’ sua figura em cerimônias e eventos em que aparece o governador Helder Barbalho.

Caso emblemático ocorreu na inauguração do Cemitério Parque Soledade, na última semana: enquanto a secretária Ursula Vidal aparecia em primeiro plano, recebendo elogios do governador, o prefeito era tertius – tradução custa e grossa: o terceiro em um páreo. O problema, segundo a maledicência, ‘é o amadorismo com que está sendo feita a captações das imagens e a falta de narrativa que dê importância institucional à reaparição sem causar constrangimento político’.

Como Ivan, o terrível

A comprovação de forçar a barra para aparecer do prefeito de Belém sofreu grande abalo quando foi anunciado pelo presidente Lula, juntamente com o governador Helder Barbalho – fato observado pela coluna – que Belém irá sediar a Cop28. Edmilson sequer apareceu, nem na foto, nem no anúncio. Esse Helder Barbalho é terrível…

Descuido da claque

Bastou uma desatenção dos coordenadores da claque que sempre é mobilizada para acompanhar Edmilson nas atividades públicas com o objetivo de aplaudi-lo e de elogiá-lo para fins de uso em redes sociais que o prefeito de Belém, no dia do aniversário da cidade, foi vaiado em obra social inaugurada pelo governador no Guamá e na Terra Firme.

O ‘zero’ da esquerda

Sem nenhuma obra para chamar de sua, o prefeito de Belém segue Helder Barbalho de perto e discursa para tentar tirar uma lasquinha da parceria na qual o maior peso é do Estado. Vai no vácuo, mas, quem manda e demanda é o governo e ponto final. O zero cai da esquerda.

Papo Reto

Divulgação
  • Quem apostou contra Ursula Vidal (foto), perdeu, principalmente os que negam que a desistência da candidatura da jornalista da disputa ao Senado foi um dos ativos que levaram Beto da Fetagri Faro a vencer a peleja contra Mário Couto.
  • Não à toa, ligada diretamente ao governador, Ursula volta ao comando da Secretaria de Cultura do Estado, de onde, de fato, não saiu.
  • A chamada Perna Leste, que vai do entroncamento da Alça Viária (PA-483) até a estrada de Bujaru (PA-140) está 95% pavimentada e boa parte já sinalizada.
  • O elogio vem de eleitor da coluna, que já a apelidou de “estrada de Santos paraense”, pelo alerta de 74 curvas acentuadas, sem contar outras de menor risco.
  • Foi o próprio presidente Lula quem confirmou, por uma rede social, a candidatura de Belém para sediar a Cop30. 
  • Será que o Itamaraty tem a exata e perfeita noção do caos que reina cronicamente na saúde, no saneamento e na mobilidade urbana de Belém?
  • Mesmo condenada a 39 anos de prisão por participação no assassinato dos pais, em 2002, Suzane Von Richthofen ganhou liberdade e deixou a Penitenciária de Tremembé, onde cumpria pena em regime semiaberto.
  • Em seis anos, mil pessoas foram vítimas de bala perdida no Rio de Janeiro.
  • O Banco Central diz que o estouro da meta da inflação está ligado à alta das commodities e à retomada da economia.
  • O banco até enviou carta aberta ao ministro da Fazenda e presidente do Conselho Monetário Nacional, Fernando Haddad, para justificar o descumprimento da meta.
  • O que está ruim pode piorar? Parece que sim, já que os números definitivos do IBGE apontam, na verdade, para uma população de “apenas” 30 mil. Da Machado já pensa até em largar o mandato.
  • O Instituto Nacional do Câncer prevê 44 mil casos novos de câncer colorretal no Brasil por conta de uma alimentação pobre em fibras, sedentarismo e obesidade.
  • O Conselho Administrativo de Defesa do Consumidor instaurou processo para apurar conduta de postos de combustíveis de Brasília, que comercializam gasolina e diesel com valor supostamente estabelecido pelo sindicato.
  • Que é estranho, é, postos de redes diferentes praticarem, rigorosamente, preços iguais. Pior é que a “moda” parece ter-se espalhado no País.