A coluna recorre à expressão popular para tentar definir o que acontece na Universidade Federal Rural da Amazônia, a Ufra: a Reitoria – leia-se Herdjania Veras – “está mais perdida do que cachorro em dia de mudança”. Especificamente, a referência é o Hospital Veterinário, que chegou a fechar, no início deste mês, depois do encerramento do contrato com a empresa responsável pelo serviço de limpeza no campus, em dezembro. No último dia 4, nota técnica da Reitoria anunciou a contratação emergencial por 15 dias de dois funcionários do próprio hospital para o serviço de limpeza até a solução definitiva do problema, que seria na última quarta-feira, mas não aconteceu até agora. Resultado: os dois funcionários contratados bateram em retirada por falta de pagamento.
E os dias estão contados
Nesta semana, pessoas que levaram seus animais para atendimento veterinário ficaram espantadas com a situação, ao verem sair da fila de espera dois voluntários para limpar as dependências do hospital. Aa verdade é que a Ufra está sem pessoal de limpeza em todo o campus e, no caso do hospital, o problema se torna mais grave, uma vez que a falta de limpeza diária e adequada torna o ambiente mais insalubre do que é. O que se diz é que, a partir desta segunda, a Secretaria do hospital, que funciona também com pessoal terceirizado e em precárias condições, suspenderá o que resta do atendimento.
Contas passadas não movem
águas na Grande Belém
Depois de abiscoitar o “Troféu Tatu”, pelos estragos que fez nas ruas de Belém, a Cosanpa, agora, disputa o “Troféu Eu Sei do Seu Passado”. Explica-se: mesmo com o consumidor em dia com o pagamento por três ou quatro anos, basta apenas uma conta em aberto, ou seja, por qualquer razão não paga referente ao ano de 2017 ou 2018, para a equipe mandar ver e suspender o fornecimento. Realmente, a Cosanpa precisa aprender muito sobre respeito ao consumidor ou, se preferir, precisa ser competente para cobrar a tempo e a hora.
Placas solares levarão energia
para pescadores em Tracuateua
Com apoio de projetos de extensão de universidades da região, 92 famílias da Vila de Quatipuru Mirim, em Tracuateua, nordeste do Pará, serão beneficiadas com a instalação de uma “fazenda” de placas solares, resolvendo definitivamente a demanda da comunidade pela geração de energia elétrica. Com isso, aguarda-se rápido incremento das atividades de industrialização pesqueira, vocação local.