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Além do Igeprev, Secretaria de Planejamento
do Pará prova que “santo de casa não faz milagre”

Dia 25 de setembro, de 2021, 10:38 horas

A contratação sistemática de empresas e serviços de fora do Estado é tão flagrante na atual administração do Estado que, pensando bem, desqualifica até a Escola de Governo. O uso desse expediente, porém, não é privilégio do Igeprev, como se poderia imaginar, tanto que repousa, também, na toda poderosa Secretaria de Planejamento e Administração, sob o comando de Hanna Ghassan. O Igreprev, como a coluna antecipou, insiste em contratar serviços do Escritório Pinote, do Paraná, para ministrar cursos de complience e licitações, estes, oferecidos gratuitamente pela Escola de Governo; a Seplad contratou a Informações Expressas de Licitações Ltda, de Santa Catarina, para cursos sobre o mesmo tema.

Na ponta do lápis

Veja bem: o DOE de 10 agosto deste ano publicou o extrato de contrato 46/2021, no valor de R$ 27,6 mil, apenso às Portarias 764/765/760/756 e 762/2021, em que autorizou a viagem de doze servidores (10 a 14 daquele mês) a Florianópolis, Santa Catarina, com pagamento de 4 ½ diárias, para fazerem o referido curso. O valor do curso por pessoa foi de R$ R$ 2,3 mil, quando o Manual de Diárias da PGE/2017 define o valor em R$ 288,00. Resumo da ópera: doze servidores, pagos com 4 ½ diárias implicaram custos de R$ 15,552,00 totalizando de R$ 81,506,00, que pagariam treinamento de 82 servidores por empresa local devidamente qualificada – sem falar na gratuidade da Escola de Governo.

Erramos

Perdão, leitores

A coluna cometeu terrível equívoco, ainda que induzida, ao publicar vídeo envolvendo duas profissionais de saúde supostamente integrantes do Samu de Belém. Não é verdade: a informação se refere a episódio recente ocorrido em Mossoró/RN e não em Belém. Nossas escusas aos leitores, aos profissionais de saúde do Samu e às autoridades da área de saúde pelo lamentável erro.