A “ressurreição” do bondinho com que sonha o prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, é apenas um pingo d’água no Oceano, mas o prefeito não quer um oceano menor, vá que seja. Belém, contudo, carece de melhores ideias para o Centro Histórico e algumas delas estão engavetadas na Codem/Divulgação-Rede Pará.  

Se o Prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, quer mesmo fazer algo de concreto em benefício do Centro Histórico da cidade bem que deveria resgatar amplos levantamentos e consultar propostas elaboradas pela Companhia de Desenvolvimento e Administração da Área Metropolitana, a Codem, anos atrás, para a elaboração e condução de projetos de efetiva requalificação da área, considerando todos os desdobramentos e aspectos vinculados. Convém lembrar que, depois de Landi – e de Paulo Chaves, ops! -, inúmeras propostas foram apresentadas por profissionais de coturno, entre eles Jaime Lerner e Jan Gehl, dentre outros. Ademais, a coluna apurou que os valores envolvidos na concepção dos projetos estão longe de ser algo próximo do custo da reforma da Ponte do Outeiro.

Receita e SPU devem
assumir antigo prédio em Belém

Não é de hoje que muita gente espicha o olho em direção ao antigo prédio da Receita Federal, localizado à rua Gaspar Viana, às proximidades da Estação das Docas, esquina com a avenida Presidente Vargas, atingido por um incêndio dez anos atrás, em 2012. A própria Receita Federal, dizem, reacendeu o interesse pelo prédio, depois que a Justiça do Trabalho da 8ª. Região assumiu os escombros, retirou entulhos e promoveu verdadeira limpeza, reforçando as estruturas e eliminando os riscos de novo desabamento.

Justiça do Trabalho já desistiu

Quem conhece as instalações por dentro e acompanhou os passos da reforma afirma que o prédio é uma “joia” da arquitetura, do alto dos cerca de 800 metros quadrados livres em cada andar e com uma vista única e privilegiada da cidade. Agora, além da própria Receita Federal, o prédio também pode ser devolvido à Superintendência de Patrimônio na União, em razão da mudança de planos da Justiça do Trabalho, que desistiu de instalar ali os desembargadores e as salas de julgamento e sessões do segundo grau.

Papo Reto

Divulgação
  • Coisas estranhas acontecem no governo Helder Barbalho: o subchefe da Casa Militar, Marco Antônio Sirotheau Rodrigues, foi nomeado por decisão direta do governador para responder pela Secretaria de Administração Penitenciária na ausência do titular, Jarbas Vasconcelos, que entrou em gozo de férias no último dia 15.
  • Para quem ainda não entendeu: o adjunto de Jarbas Vasconcelos na Superintendência é o coronel Arthur Moraes (foto), que, pelo visto, não anda bem nas graças de sua excelência…
  • Outro detalhe chama atenção no Diário Oficial publicado no mesmo dia da nomeação de Sirotheau para o lugar de Jarbas Vasconcelos: e exoneração, a pedido, do cargo de gerente de grupos técnicos da Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna, de Ana Paula Sirotheau Correa, para o qual foi nomeada Clarissa Gadelha.
  • A Embrapa começou a demolição do muro que separa a área ocupada pela empresa, no bairro Curió, de um condomínio privado criada em terreno adjacente.
  • É o chamado “Muro da discórdia”, pois os condôminos se acham no direito de defender seu patrimônio, mas não entendem o mesmo direito que cabe à empresa.
  • Observador da cena aponta que a construção do muro e o clima tenso criado entre as partes equivalem, guardadas as devidas proporções, às tensões entre o governo Putin e a Ucrânia.
  • Sabe-se agora: no último dia de janeiro deste ano, passageiro  do BRT se atrasou ao sair do trabalho e acabou ficando literalmente preso no Terminal de São Braz. Só saiu no dia seguinte, coitado. Em Belém, transporte público tem horário de funcionamento.
  • A imagem na TV Cultura é péssima em muitas cidades do interior, como Bragança, onde torcedores  seguem sem poder assistir jogos do Parazão e até mesmo as mensagens políticas e de propaganda do governador não chegam.
  • Onde já se viu… Governo federal e Congresso discutirão com TSE se seria legal baratear os preços dos combustíveis em ano eleitoral. Temem cometer crime eleitoral, diz que.

Charge do dia