Com a desistência de Adelson Torres, apenas Ricardo Gluck Paul e Paulo Romano disputam a direção do futebol paraense, com direito a muito dinheiro em jogo e até jatinho para cooptar eleitores do interior do Estado/ Fotos: Divulgação.

Depois de marchas e contramarchas, a eleição para escolha da nova diretoria da Federação Paraense de Futebol assume ares nunca vistos antes, com uma aparente calmaria nos bastidores e, pelo que se observa, muito dinheiro em jogo. A pacificação, que aconteceu não se sabe exatamente como, mas, supostamente, por pressão do governador Helder Barbalho, permitiu a confirmação de apenas duas chapas concorrentes, sem a presença da situação, graças à fusão de interesses envolvendo Paulo Romano e Adelson Torres, que renunciou à disputa por livre e espontânea pressão e juras de apoio a Romano. A oposição está mantida, sob o comando do ex-presidente do Paysandu Ricardo Gluck Paul.

Com direito a jatinho

Postas na mesa, as cartas de Paulo Romano têm se destacado, embora Ricardo Gluck Paul tenha lá as suas na manga. Dia desses, Paulo Romano desembarcou em um jatinho em Marabá; mais recentemente, a delegação do Águia veio a Belém, a convite de Paulo Romano, no mesmo jatinho. Então, que mola vem movendo a candidatura Paulo Romano nos ares do Estado? Chama-se Reinafarma, cujo jatinho não tem parado de voar, inclusive transportando de lá para cá e daqui para lá presidentes de Ligas de Futebol do interior.