Se depender do ministro Luiz Fux, presidente do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça, os memes criados a partir de gafes cometidas por operadores do Direito em sessões telepresenciais estão com os dias contados. Resolução do Conselho publicada na última quarta-feira estabelece diretrizes para a promoção de videoconferências no âmbito Judiciário, o que significa que todo mundo terá que rezar pela mesma cartilha – ou resolução.
Em quatro artigos, a resolução o CNJ estabelece padrão de funcionamento de audiências virtuais, que têm se destacado bastante pelas cenas que beiram a bizarrice. Em um dessas cenas, pessoa foi ao banheiro enquanto esperava a audiência, mas esqueceu de desligar a câmera. Também há cenas distraídas de nudes, ou um bom descanso na rede enquanto se aguarda sua vez de falar, e até mesmo o catastrófico despencar de um banner mal colocado que desmascarou a biblioteca fake de um magistrado.
Esse caso, aliás, mereceu atenção especial, visto que a resolução estabelece aos magistrados zelar pela utilização de fundo adequado e estático, para não correr nenhum risco de desmoronamento.
Facções ligadas ao tráfico de
drogas isolam comunidade em Icoaraci
Moradores da travessa Soledade com 8 de Maio, área conhecida como “Buraco Fundo”, em Icoaraci, estão apavorados com o que vem ocorrendo na local. No início da semana, toda fiação de internet foi retirada da rua a mando, supostamente, de facções ligadas ao tráfico de drogas, inclusive do Rio de Janeiro. Ou seja, as famílias que dependem desse tipo de serviço estão incomunicáveis.
A área é bastante perigosa, pois funcionaria como um ponto de escape de quem quer ficar bem longe da Polícia. O “Buraco Fundo” seria uma área com pontes e mergulhada na escuridão, à noite. No local, impera a lei do silêncio.
Por medo, ninguém denuncia ninguém, porque quem o faz entra para a lista de “marcados”. Jovens que precisam estudar via ensino remoto estão se sentindo prejudicados. Até agora a Polícia não deu as caras.