Ao contrário das profecias mais tenebrosas, a figura que se destacou na Romaria Fluvial foi a da padroeira dos paraenses, Nossa Senhora de Nazaré, em manifestação de fé e amor que a pandemia interrompeu em sua plenitude por dois anos/Fotos/Divulgação/DD.  

Os cães ladraram, mas a romaria, ao menos a Romaria Fluvial, deslizou suave, vigorosa, segura, festiva e cheia de cores e de fé, sem incidentes, nas águas do rio Pará, de Icoaraci até a Escadinha da Estação.

No reencontro dos homens de fé com sua padroeira, passados janeiros, fevereiros e marços e os meses tortuosos que se seguiram e se repetiram adoecidos ao longo de dois longos anos de peste e de incertezas, de mortos que se foram e nos fizeram chorar, e de feridos que ficaram e nos fizeram festejar, a fé sobreviveu, se renovou e se revigorou.

A isso se dá o nome de Nossa Senhora de Nazaré. Que Ela, neste dia glorioso, como Nazaré, como Maria ou quaisquer outros nomes alcançados pela fé de todos os continentes, de todos os povos, de todas as gentes, de todos os grandes e de todos as minorias dê a luz que o mundo precisa para caminhar em paz, com saúde e harmonia.

Feliz Círio!