Na troca de assessores da administração Daniel Santos para a de Chicão Melo, sobrou para assessores exonerados para dar vaga a novos, que vêm recebendo seus salários mensalmente, enquanto aqueles ficaram a ver navios/Divulgação.

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Francisco Melo Chicão, do MDB, assumiu o cargo em março deste ano em substituição ao atual prefeito de Ananindeua, Daniel Santos, e não economizou na canetada: mandou 1,5 mil assessores da administração anterior para o olho da rua sem dó, nem piedade, mas, por razão não explicada até agora, não acertou as contas com ninguém. Na outra ponta, o pessoal exonerado ficou sem ter a quem se queixar e continua em compasso de espera. Essa mudança de times entre administrações que entram e saem, como se sabe, é prática comum nas casas Legislativas em todo o Brasil, mas o calote, não. Resta saber se a Assembleia tem bala na agulha para sair do calote – só que 2021 “são águas passadas”.

Fracassa mais uma vez a busca
de recursos para bancar asfalto

A Secretaria de Planejamento e Administração do Estado volta a publicar comunicação ao mercado dando conta de que, mais uma vez, resultou deserta a chamada pública dirigida à rede bancária que previa a contratação de financiamento de R$ 800 milhões para bancar o projeto “Asfalto por todo o Pará”, fase dois, a partir de 2022. Sem exagero, essa deve ter sido a quarta, senão a quinta tentativa do Estado de atrair agentes financeiros para financiar o projeto, todas fracassadas. Como nas demais vezes, na última tentativa do ano a Secretaria não recebeu nenhuma documentação, nem de forma impressa, nem eletrônica.