A menos que a Secretaria de Transporte do Estado acione a Agência Nacional de Aviação Civil, a Atlântica Salinópolis ainda não terá voos autoridades para este fim de ano. Uma falha no processo da Agência mantém o aeroporto fora do sistema/Divulgação.

Embora com portaria de homologação pela Anac vigente desde o dia 8 deste mês, o Aeroporto de Salinópolis, na Costa Atlântica do Pará, não se encontra plenamente operacional. É que por lentidão da Agência Reguladora, o indicativo da pista, no caso a sua identificação no cadastro aeroviário nacional, não foi inserido no sistema. Dessa forma, os planos de voo de quaisquer aeronaves destinadas a Salinópolis têm sido negados. A alternativa que vem sendo empregada para superar o problema é fazer um plano de voo para sítios aeroportuários próximos, como Capanema, por exemplo, e desviar a rota rumo a Salinas.

Estado precisa provocar
Agência antes da “virada”

Ocorre que, sem controle de voo, as operações de pouso e decolagem ficam sob responsabilidade dos comandantes que se aventurarem rumo ao principal destino turístico litorâneo do Estado. Alguém do governo do Estado – quem sabe a Secretaria de Transporte, responsável pela obra de recuperação do Aeroporto de Salinópolis -, deveria provocar imediatamente a Anac para a conclusão do processo, haja vista ainda haver alguns dias para o rush do réveillon. O que se diz é que a fila de espera é grande.

Compra de voto muda
para  “ações de solidariedade”

Como a parte que mais dói no corpo do brasileiro é o bolso, principalmente na pandemia, os governos federal, estadual e municipal decidiram abrir os cofres e aquinhoar milhões de pessoas com valores que não resolvem, mas atenuam a crise. Famílias da linha da pobreza, estudantes de escolas públicas são pagas com dinheiro vivo; outras, de baixa renda, recebem cestas  de alimentos e todos os movimentos apontam para a compra de votos travestida de solidariedade. Afinal, não é dando que se recebe?

Papo Reto

Divulgação
  • O governador Helder Barbalho (foto) começou a alinhavar as mudanças no secretariado, mas ainda não tem data para anunciar. Haverá mudanças por causas das eleições, no mínimo.
  • A secretária de Cultura, por exemplo, Úrsula Vidal, e o chefe da Casa Civil, Iran Lima, têm planos de concorrer a cargos eletivos, mas não apenas eles.
  • Outras alterações possíveis, por conveniência do próprio governador, seriam operadas na Secretaria de Segurança Pública e na Secretaria de Saúde, além da Polícia Militar, por tabela.
  • A Polícia Federal deflagrou operação Rebote Fakes 4, de combate à falsificação de dinheiro em 20 Estados, incluindo o Pará.
  • A ação passou fiscalizar encomendas remetidas – acredite! – por meio dos Correios e transportadoras contendo cédulas falsas.
  • No balanço da sua administração feito ao longo do dia de ontem com direito a escolha sobre a quem responder, o prefeito Edmilson Rodrigues omitiu dados da saúde pública.
  • Não falou, por exemplo, sobre o desconforto dos profissionais de saúde que atuam nas Upas da capital, alguns – ou muitos -, com salários desatualizados, por assim dizer.
  • Com foco em ideias para exploração sustentável de biomas brasileiros, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações e a Unesco, em parceria inédita, vão premiar projetos que valorizem a biodiversidade.
  • Cuba fecha o ano com inflação de 70% e economia agonizante, sem turismo e com crescente encarecimento dos produtos importados.