O instituto do Usucapião urbano também é uma ferramenta acessível aos proprietários com dificuldades para regularizar imóveis na Região Metropolitana de Belém, alertam especialistas/Divulgação

Especialistas em mercado imobiliário ouvidos pela coluna apontam uma “saída prática” para contornar o “excesso de burocracia” praticado por cartórios na Região Metropolitana de Belém que acabam provocando retração e restrições a linhas de crédito disponíveis nas carteiras de crédito do sistema bancário, com prejuízos significativos tanto ponto de vista econômico, quanto social. A ideia, segundo esses especialistas, seria de que donos de imóveis tentassem escriturar seus bens em cartórios do interior do Estado, promovendo em Belém e região apenas o registro da escritura nos cartórios correspondentes.

Na hipótese de o imóvel não ser titulado, cabe ao dono ajuizar ação de Usucapião urbano e, também na hipótese de a área ser de domínio público, requerer a concessão do título definitivo de propriedade. Dados do IBGE apontam que mais de 60% dos imóveis não possuem título de propriedade no Pará, especialmente entre famílias de baixa renda.

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