O Banco do Estado do Pará segue na contramão dos cinco maiores bancos do País, que nos últimos 12 meses fecharam 1,2 mil agências físicas, devido à inovação tecnológica do setor e a necessária redução de custos, enquanto o Banpará acaba de inaugurar, no município de Ourem, nordeste do Estado, a 34ª agência desde o início do governo Helder Barbalho. Das duas, uma: ou os grandes bancos estão errados ou, do lado de cá, o banco do povo paraense está certo – mas isso é assunto para os especialistas do mercado.
Ordem do governador
é atingir os 144 municípios
Contando 123 agências atualmente por todo o Estado, o Banpará tem planos mais ambiciosos: prevê instalar agências nos 144 municípios. Como diz o velho ditado, cada um sabe onde o sapato aperta, e isso também vale para a administração pública, mas informações de fontes da própria instituição apontam que, hoje, a maior parte das 123 agências opera no modo deficitário, sem falar que grande parte delas está instalada em teto alugado, o que contribui para a lenta e gradual corrosão do patrimônio do banco e remete à pergunta fatal: quem irá pagar a conta?
Gastança maior ocorre
com aluguéis no interior
O Banpará é tido e havido por funcionários e observadores como uma das fontes de políticos para financiar campanhas eleitoras, principalmente agora, que o dinheiro do banco está saindo a rodo em obras, serviços e aluguéis supostamente superfaturados, especialmente no interior do Estado, à margem de qualquer fiscalização e das disposições contidas nas Leis de Licitações e das boas práticas do serviço público.
PA-151 exige velocidade
a 60km por hora
Acostamentos completamente engolidos pelo mato, curvas perigosas e lombadas sem sinalização horizontal e vertical, buracos assassinos – apesar, diga-se, de a via ter passado por recente operação de “recuperação do leito” -, além de animais na pista emprestam à PA-151, trecho Meruú-Mocajuba, um permanente convite à morte. Se a viagem for noturna, recomenda-se evitar velocidades acima de 60 km/h, embora, nesse caso, assaltos tenham voltado a acontecer. Ou seja, se correr o bicho pega; se ficar o bicho come.
Papo Reto
- A edição deste ano da Feira Pan-Amazônica do Livro, prevista para 1 a 5 de dezembro, ocorrerá, pela primeira vez, na Arena Guilherme Paraense, o “Mangueirinho”, com restrição de público – limitado a 1 mil pessoas por vez.
- O leitor precisa ficar atento na hora de comprar passagens aéreas. A lábia midiática do aplicativo 123 Milhas convence que “ninguém vende passagens mais barato”, mas quando cancela unilateralmente bilhetes só devolve o dinheiro até um ano depois.
- O MP ajuizou ações civis públicas por conta da não realização de concurso público e contratação de servidores temporários para cargos na prefeitura e na Câmara de Faro, oeste do Pará.
- Dados da Jucepa aponta que a participação feminina na abertura de empresas no Pará tem aumentado: 44% dos CNPJ’s foram abertos por mulheres de janeiro a novembro de 2021, contra 56% formalizadas por homens.
- Esse número é maior que do ano passado, quando 42% das empresas tinham participação feminina.
- Sancionado ontem pelo presidente Jair Bolsonaro, o Estatuto da Pessoa com Câncer estabelece de vez políticas públicas de prevenção e combate à doença.
- Também torna obrigatório o atendimento integral aos pacientes por meio do Sistema Único de Saúde.
- As operações Trincheira Parakanã I e II, da Polícia Federal, deflagradas ontem, envolvem mais de 300 agentes e miram crimes praticados nas Terras Indígenas Trincheira Bacajá e Apyterewa, no Pará.
- “O mundo está entrando na quarta onda de Covid-19″, afirmou ontem Mariângela Simão, diretora da Organização Mundial da Saúde, a OMS.
- Em Santarém e Alter do Chão, a prefeitura proibiu a realização de eventos de fim de ano e até o carnaval. Empreendedores estão em polvorosa em Alter do Chão.