A Secretaria de Planejamento e Administração do Estado é acusada de ignorar mesa de negociações e Associação publica nota de repúdio contra o governador Helder Barbalho, que teria dado informações “inverídicas” à categoria/Redes Sociais.

Em nota de repúdio publicada no início da noite de ontem, a Associação de Peritos Oficiais do Pará denuncia que as informações divulgadas no último dia 4 pelo governador Helder Barbalho anunciando reajuste de 25% para os funcionários do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves “que corrigiria 15 anos sem aumento” são “inverídicas”. Segundo a nota, a Associação pleiteia desde 2019 que o governo “implante política de recomposição salarial e não reajuste” igual ou inferior ao que já foi dado por outros governos “e que não atendem nem de longe nossas demandas”.

A nota esclarece que a Associação mais uma vez foi vítima de “descortesia” e “desrespeito” por parte da Secretaria de Planejamento e Administração, que voltou a cancelar unilateralmente reunião marcada para discutir a situação sem comunicado oficial, como das vezes anteriores, e muito menos tratou de remarcar, pelo que entende que a Secretaria ignorou deliberadamente a mesa de negociações com a categoria, fato que considera sobretudo “negligência” do governo com relação aos peritos oficiais do Estado.

“Helder dá mais um calote”  
nos professores do Estado

A coluna recebeu e publica manifestação de professor da rede pública de ensino: “Depois de pagar o piso reduzindo e retirando direitos, o governador Helder Barbalho anuncia antecipação do adicional de férias, a ser pago entre janeiro e fevereiro de 2022. O novo golpe se dá de duas formas: ao antecipar o adicional de férias, Helder o paga com valor menor, referente ao Piso de 2020, fugindo do reajuste do Piso 2022, previsto para vigorar a partir de 1 de janeiro; para pagar o adicional de férias, Helder usará recursos residuais do Fundeb, exercício fiscal de 2021”

 “Como esses recursos disponíveis e não utilizados, o governo, para não devolve, procura alguma forma de usar à base da prática mais comum de aplicação nesta época do ano: através do pagamento de abono para os profissionais da educação, como farão a Prefeitura de Belém e outros gestores públicos Brasil afora. Mas o ‘Monarquinha do Pará’ não pode ver chance de passar a rasteira nos professores sem ‘cair em tentação’”.