Além do avanço imobiliário com graves danos ao meio ambiente, donos de imóveis contratam roçadores para manter terrenos limpos ao custo do ecossistema dos mangues, parte deles próxima à área urbana, mas a prefeitura faz que não vê/Fotos: Divulgação.

Nem só de lixo vive Salinópolis, o paraíso da costa Atlântica do Pará, ligada à capital, Belém, por via aérea e terrestre. A esse crime ambiental, que poderia ser sanado com forte ação dos governos e campanhas de conscientização dos visitantes há outros, mais graves, ocorrendo nas barbas da administração do município: a devastação de áreas de manguezais praticamente dentro do sítio urbano.

A total omissão da Secretaria de Meio Ambiente de Salinópolis permite que máquinas de roçar estridentes operem livremente ao lado do Hotel Salinópolis, para espanto dos hospedes e visitantes da cidade. Um absurdo que só não vê quem não quer e está mais preocupado com o dinheiro que circula nas altas temporadas no Sal…

Para baixo todo santo ajuda

Além do abandono das ruas, praias e praças, a invasão de calçadões por barracas de lonas sem as mínimas condições de higiene fazem o novo cenário da antiga bucólica Mosqueiro. Desgraça só quer começo e a Prefeitura de Belém não está sozinha nesse descaso descarado.

O governo do Estado deu a sua grande contribuição para o atraso com a falta de manutenção na estrada estadual que leva à ilha. A quantidade de buracos só aumenta e a falta de sinalização é constante. A Secretaria de Transporte do governo do Estado, que só tem olhos para grandes projetos, não deu sinal de vida nem antes, nem durante o veraneio.

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