Comando do 4º Distrito Naval, em Belém, é parceiro da Delegacia Regional da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra, segundo denúncias de associados, não vê com bons olhos da atual gestão da entidade/Divulgação.  
 

Fontes da coluna no âmbito da Delegacia Regional da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra reafirmam que a atual administração da escola, em Belém, capitaneada pelo advogado Madson Brandão, “sempre foi carente de transparência e muito focada no favorecimento pessoal e familiar”. O próprio ingresso na Associação, que deveria obedecer a rigorosos critérios de seleção, pelo caráter sui generis da entidade, onde a prevalência são “os mais elevados valores”, consiste em uma reles peneira por onde passam escolhas e indicações meramente pessoais do delegado – “desde que se pague a gorda taxa de inscrição”. As denúncias sobre falta de transparência e a ausência de convocação de eleições foi levada à Adesg nacional por militares que se dizem “desconfortáveis” com a atual administração da Associação.

Para se ter ideia, as inscrições ao último curso de alto nível da Associação –  Estudos de Política e Estratégia – circulou até em grupos de Whatsapp de motoristas de táxi e equivalentes e condutores de ônibus urbanos. Denúncias sobre falta de transparência e a ausência de convocação de eleições foi levada à Adesg nacional por militares que se dizem “desconfortáveis” com a atual administração da Associação.

Requisitos em segundo plano

O apego de Madson Brandão ao cargo de delegado da Adesg em Belém também se revela em eventos sociais promovidos no âmbito da Associação. Em jantar em homenagem a personalidades da aviação no Pará, por exemplo, o então comandante do 4º Distrito Naval havia disponibilizado dez assentos de cortesia para a Adesg que, incontinenti, transformou a gentileza dos militares em negócio, tendo vendido os ingressos a associados sem a menor cerimônia. Em 2019, ao menos um estagiário, hoje assessor de um deputado federal pelo Pará, foi aprovado em curso da Associação descumprindo o requisito “frequência” de pelo menos 70% das aulas. Em viagem ao Oiapoque, para visitar o Pelotão de Fronteira, Madson, em vez de levar estagiários, levou pessoas da própria família.

Madson Brandão vem a ser irmão do atual presidente da Prodepa, Marco Antônio Brandão da Costa e estaria lotado, ao menos até o ano passado, em um dos gabinetes da Assembleia Legislativa do Estado como suposta forma de “compensação” depois que perdeu o emprego na Sudam em meio ao escândalo que mandou para a cadeia mais de meia dúzia de pessoas ligadas ao atual senador Jader Barbalho.

Papo Reto

  • Nas ruas de Belém, motoqueiros, além de dirigirem na contramão, cobrem as placas traseiras até com máscaras utilizadas contra a Covid, papel e adesivos plásticos.
  • A coisa está tão bagunçada que as infrações não se limitam ao subúrbio da cidade. Eles circulam até na frente de agentes da Semob, como na avenida Nazaré.
  • Aliás, o que menos se vê no centro da cidade são agentes de trânsito em motos impedindo tais infrações. Até no entorno do prédio da prefeitura, os motoqueiros desrespeitam as leis.
  • Denúncia da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical dá conta de que a pandemia impôs “seríssimo retrocesso” no combate às chamadas doenças negligenciadas, cujas taxas de mortalidade dispararam: com a malária, por exemplo, as mortes subiram 82%, em 2020, enquanto as internações caíram 29%.
  • O Ministério da Saúde já distribuiu mais de 407 milhões de doses de vacina contra a Covid-19, ou seja, 355 milhões de picadas já foram aplicados com os imunizantes.
  • Custo de produção do frango disparou quase 20% no País em 2021, segundo a Central de Inteligência de Aves e Suínos, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, a Embrapa.
  • Na volta do recesso, o STF discute ficha limpa e pendências eleitorais, além dos prazos para federações partidárias e de aplicação da Lei da Ficha Limpa.
  • O Brasil retornou ao populismo eleitoral com a quebra do Teto de Gastos pelo presidente Bolsonaro em 2021.
  • Ao abrir o ano do Judiciário, o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luiz Fux, defendeu que o processo eleitoral de 2022 seja marcado por “estabilidade e tolerância”.