Basa cria regras para
quitação de dívidas

O Banco da Amazônia está criando normatização especial para a composição de débitos antigos com a instituição sob os quais incidiram, ao longo do tempo e ao sabor de mudanças de moedas e expurgos, ficando os contratos e as operações, defasadas, de difícil estabelecimento do valor devido e de recebimento concreto. Espera-se algo de pai para filho, como o contexto da pandemia da Covid-19 requer, especialmente em se tratando de um banco com o status do Basa. Senhores clientes devedores, façam suas apostas.

Força, professora

Circula nas redes sociais documento atribuído à professora Edilza Fontes (foto), “combativa companheira” dos tempos em que o PT se apresentava como um partido acima de qualquer suspeita. Edilza está internada em um hospital de Belém vítima de Covid-19 e seu estado inspira cuidados. No documento – que os internautas classificam como “testamento”, a professora se diz “tranquila e lutando pela vida” e manifesta seu desejo de voltar à ativa, com projetos que incluem escrever um livro e ensinar história.

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Bem de raiz

Mas é a eterna luta contra o fascismo e em favor da democracia, a defesa dos direitos humanos e da UFPA, “nosso patrimônio”, que mais a animam no leito do hospital. No mais, Edilza diz saber que “Edmilson e Edilson Moura (candidatos à Prefeitura de Belém) são a nossa esperança” e dedica uma linha do seu “testamento” ao governador Helder Barbalho: “Meu amigo (…,) me permita dizer que você é meu grande protetor e sempre lhe serei grata. Estarei sempre ao seu lado, mas, agora, sou esquerda raiz”. C’est la vie…

Proposta polêmica

O que se diz é que a diretoria da Unimed Belém está propondo aos cooperados a aquisição de um terreno avaliado em R$ 2,5 milhões para ampliação da sede administrativa, à travessa Curuzu. O tema é polêmico porque, nas unidades hospitalares da cooperativa, pacientes se espremem em filas à espera de atendimento. A proposta ficou de ser votada em assembleia virtual, ontem, com um detalhe: a diretoria estaria disposta a pagar até R$ 4 milhões pelo terreno, mas o valor não calou muito bem a uma parte dos cooperados.

Ilha de excelência

A Companhia de Desenvolvimento Econômico do Estado do Pará vem se mostrando uma ilha de excelência no governo do Estado. As sucessivas trocas de comando na Sedeme, com os secretários afastados, processados e até presos, criou vácuo para a Codec cumprir seu papel na indução do desenvolvimento do Estado. Mas a companhia precisa de mais apoio e investimentos do governo do Estado para continuar a brilhar.

Mortes a explicar

O número de casos de mortes não esclarecidas aumentou de 2018 e 2019 no Pará. É o que aponta o Anuário de Segurança Pública. O dado se refere a mortes sem causas definidas. Isso significa que há mortes que podem ter sido motivadas por violência fora das estatísticas oficiais de assassinatos. Segundo o documento, o crescimento de mortes sem informações sobre vítimas, casos ou causas foi de 21, 6% – 2018: 223; 2019: 274.

Vai da valsa

Até o último dia 15, as estatísticas no Estado apontam 371 mortes  a esclarecer, sendo que 74 registros seriam “mortes a esclarecer sem indício de crime”. Mesmo considerando essas mortes “sem indício de crime”, já seriam 297 mortes a esclarecer, o maior número já registrado no Pará. Alguém se habilita a explicar o que de fato está acontecendo por aqui?

Presos e medidas

Grandes traficantes transnacionais – internacionais, como queiram – de drogas condenados pela Justiça Federal estão livres, leves e soltos no País, beneficiados por decisões da justiça estadual, que inseriu esses criminosos no seleto grupo que cumpre pena em casa, por causa da pandemia do novo coronavírus. Interessante é que os tribunais superiores negam tal benefício para crimes hediondos ou equiparados. É a Justiça à moda brasileira, só pode.

Quem ganha? 

Recomenda a razão que o jornalismo – e nestes tempos de redes sociais, blogs e palpiteiros em geral – e a reputação de quem ganha a vida com a segunda mais antiga profissão do mundo não se valha de torcida, mas de análises, principalmente em períodos eleitorais. Mas, vamos aos fatos: sua excelência anda sendo “esmerilado”, digamos assim, por “institutos de pesquisas” cujos números são nada mais, nada menos do que aqueles servidos bem ao gosto do freguês. 

Toma lá, dá cá

Nessa semana circularam  “pesquisas” completamente antípodas – isso mesmo: invertidas -, mas, na liderança permanece o eterno dono de cerca de 30% dos votos válidos – o partido da extrema esquerda de ocasião. No mais, só será possível saber a verdade no dia do 1º turno. É que especialista raiz em eleições em Belém garante: com a marquetagem e a chegada ao teto das intenções de voto no eterno candidato extremista, o pau está torando mesmo é por quem irá para o 2º turno contra ele. 

Cavalo paraguaio

O especialista raiz vê, ainda, certa semelhança com 2002 e um então cavalo paraguaio em eleições presidenciais. Diz ele que, com a mediocridade dos opositores, somada ao horror que a política tem causado ao eleitorado, existe mais chance do representante da extrema esquerda levar o farelo, como se diz. No caso, os pepinos da PMB, sinecuras e “otras cositas más” – apensas aos governos de toda ordem e seus maltratados orçamentos.

Pega fogo, cabaré!

Enquanto a disputa eleitoral segue acirrada em Belém, no interior pipocam crimes eleitorais nas barbas do MP. Em Dom Eliseu, o ex-prefeito Joaquim Nogueira, do MDB, divulga vídeo nas redes sociais onde afirma que o trabalho de asfaltamento das ruas da cidade é obra dele. Não contente, em gritante flagrante de abuso de poder político, Nogueira aparece ao lado de Edvaldo  Lucena, dono da empresa contratada pelo Estado para trabalhos de asfaltamento de ruas.

Vale tudo

Enquanto em Belém observa-se aparente calma nos meios políticos, com os candidatos mantendo até agora certo grau de civilidade – até porque a maioria da população já não aceita as baixarias costumeiras -, em municípios do interior do Pará o clima pega fogo. Famílias com dois candidatos distintos a prefeituras se atacam até na Justiça; condenados por assassinato e roubo de dinheiros públicos permanecem no páreo e velhos adversários dão as mãos em novos acordos para continuar no poder. Aff!  

   

  • Nem tudo é o que parece ser. Na vera, o candidato do governador Helder Barbalho à Prefeitura de Belém atende pelo nome de Edmilson Rodrigues. O resto é perfumaria.
  • A Polícia Militar do Pará tem uma espécie de ordenador de despesas sem qualquer vínculo com a corporação e tampouco é funcionário do Estado.
  • Afastado do cargo e já em outra secretaria, o ex-delegado-geral da Polícia Civil Alberto Teixeira, cunhado de Parsifal Pontes, ainda continuaria com grande influência na corporação, para espanto de muitos delegados.
  • Não é bom o estado de saúde do bispo de Bragança, Dom Jesus Maria, acometido de Covid-19. O último boletim médico apontava a necessidade de submeter o bispo a uma traqueostomia.
  • Ao menos duas grandes empresas – uma do Oriente Médio e outra do Canadá – se mobilizam para a aquisição de projetos de mineração no Pará.
  • Ricardo Gluck Paul articula junto a políticos para assumir o comando da Federação Paraense de Futebol, seu sonho de consumo, mas há muita água por debaixo da ponte.
  • O que se diz é que a FPF tem um fundo financeiro que deve alimentar clubes participantes da Segundinha do Parazão, ano que vem, o que estaria “virando” a cabeça do presidente do Paysandu.
  • Em Santarém, oeste do Estado, a campanha do candidato Nélio Aguiar, do MDB, que tenta a reeleição, foi totalmente comprometida por mais de duas semanas pelo acometimento de 80% da equipe pela Covid-19.
  • A suspeita é de que a doença chegou ao grupo durante gravações com uma pessoa infectada, que concedeu entrevista sem estar totalmente curada do coronavírus.
  • As unidades judiciárias do Pará vão selecionar processos que tenham possibilidade de acordo e intimar as partes envolvidas para solucionarem o conflito.
  • A ação integra mais uma Semana Nacional de Conciliação deste ano e está prevista para 30 de novembro e 4 de dezembro.
  • O Hospital Ofir Loyola foi selecionado para participar de um estudo internacional visando identificar novos genes associados à Doença de Parkinson.
  • A pesquisa, financiada pela Parkinson’s Foundation e a Michael J. Fox Foundation, ambas as instituições norte-americanas, é realizada em dez países latino-americanos.
  • A ideia é identificar novos alvos terapêuticos para o tratamento e melhoraria do diagnóstico e da previsão de risco em populações latinas.

Leonardo Boz – CEO e cofundador da Proptech

Condomínios em Belém têm administradora 100% digital

Formato permite que moradores tenham mais clareza sobre taxas e eficiência na gestão, além de uma série de facilidades na rotina diária desses empreendimentos.

Com o avanço tecnológico impulsionado nos últimos meses – sem citar as regras de isolamento social impostas pela pandemia do novo coronavírus -, inúmeros setores passaram por mudanças em seu formato de trabalho e na adesão de ferramentas tecnológicas. Uma novidade que acaba de chegar para o setor imobiliário a Belém é a LAR.app, primeira administradora digital de condomínios, que gerencia todos os processos ao lado de síndicos de modo 100% online. 

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“O primeiro condomínio administrado por nós na região começou a utilizar nossos serviços durante a pandemia. O local possui 70 unidades e entre os serviços que prestamos estão pagamentos e prestação de contas, realização de cotações de fornecedores (manutenção, bombeiro) e compras, comunicados e respostas de ticket gerais, aviso de infração, contratos, convenção do condomínio, assembleias e atas, entre outros”, explica Leonardo Boz, CEO e cofundador da proptech (foto).

Segundo o especialista, os moradores de condomínios ainda possuem muitas dúvidas sobre como é utilizado o dinheiro da taxa condominial e por isso a empresa uniu tecnologia à gestão para dar mais ferramentas para que os condôminos tenham clareza dos gastos e investimentos das verbas arrecadadas.

Um dos principais objetivos da administradora digital é desburocratizar e facilitar a administração de condomínios, além de reduzir custos de gestão, já que no primeiro mês um condomínio pode ter até 40% de economia e deixar as informações mais transparentes para que proprietários e inquilinos tenham em mãos todos os processos do trabalho. 

ABERTURA

Recentemente, a Prefeitura de Belém publicou no Diário Oficial do Município decreto que flexibiliza as atividades econômicas na cidade. As novas medidas incluem a realização de atividades em áreas de entretenimento e recreação em condomínios residenciais da região. Para Leonardo Boz, a atividade é positiva, desde que existam cuidado e regras pré-estabelecidas no caso dos condomínios residenciais. 

“Nós atuamos como o braço direito dos síndicos e muita vezes auxiliamos em momentos como esse, onde é preciso avaliar as situações e a realidade interna de um condomínio, como perfil de moradores, por exemplo. Estamos em contato direto com os síndicos e uma das dicas que demos neste momento é votação de abertura desses espaços, a criação de regras internas para uso de locais de lazer. Este é outro diferencial de uma administradora digital para a tradicional – o contato direto e o auxílio diário em questões tão pertinentes dentro dos condomínios” -, destaca o especialista. 

Como administradora, a LAR.app também traz outras comodidades por meio do seu aplicativo, como o envio e acompanhamento de  notificações para os clientes sobre vencimento do boleto de condomínio ou ainda entrar em contato direto com o time de atendimento para solucionar problemas ou tirar dúvidas. Pode atuar também com ações, reformas e outros serviços, utilizando a tecnologia para torná-los mais baratos. Atualmente, a LAR.app é responsável por administrar mais de 70 condomínios em São Paulo,  Curitiba e Belém.