O diretor-executivo da Associação Pan-Amazônia, Belisário Arce, divulgou nota em que manifesta preocupação com o que considera “equívocos” do governo brasileiro ao assinar o acordo Forest Deal, que prevê compromissos que incluem a proteção de terras indígenas e de zerar o desmatamento, além de criar regulamentações para impedir o comércio internacional de produtos ligados à destruição das florestas. Segundo Belisário Arce, os equívocos se referem ao fato de que o governo federal se compromete a voltar a demarcar terras indígenas; autorizar o Ibama a novamente multar e a reprimir sem controle; desistir de regulamentar a mineração; desistir de fazer a regularização fundiária; criar novas unidades de conservação; e até confiscar gado na Amazônia, se necessário.
Prejuízo ao setor produtivo
Para o presidente da Associação Pan-Amazônia, o Itamaraty conduziu o tema de modo “imprudente”, podendo afetar gravemente setores produtivos do Brasil, sem contar que o acordo vai contra muitos pontos centrais da agenda defendida pelo presidente Jair Bolsonaro. Para ele, “é como se o governo brasileiro assinasse uma carta de rendição”.
Ideflor-Bio sai em busca
de subsídios para edital
O Ideflor-Bio abriu procedimento para receber subsídios a futuro edital de concessão visando a implantação de Projeto de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação em florestas públicas e unidades de conservação do Pará. Os interessados têm até o próximo dia 26 deste mês para apresentação de estudos de viabilidade que contenham nível de detalhamento suficiente para a composição do edital.
Estudos selecionados
A ideia é selecionar estudos a serem utilizados parcial ou integralmente em eventual licitação, conforme critérios de consistência das informações que subsidiarão sua realização e adoção das melhores técnicas de elaboração de acordo com normas e procedimentos científicos pertinentes utilizando, sempre que possível, equipamentos e processos recomendados pela melhor tecnologia aplicada ao setor.