Vacina é aprovada, mas
população que se cuide

Fica combinado assim: a Anvisa aprovou ontem o uso emergencial da vacina Coronavac, produzida pelo laboratório chinês Sinovac, em parceria com o Butantan, para uso emergencial no Brasil. Era o que grande parte da população queria para tentar se livrar do vírus, que segue provocando estragos. Mas, tem um porém: o imunizante, por si só, não resolve, necessariamente, o problema, isto é,  a população precisa se cuidar – e a isso dá-se o nome de isolamento social.

“Nossa chance”

A liberação da vacina está condicionada ao monitoramento, acompanhamento das incertezas e recomendação de avaliação periódica de desempenho A palavra de ordem, nessas circunstâncias, atende pelo nome de comportamento social. Essa é a senha, segundo diretores da Anvisa, para vencer o vírus. “Nossa chance”, diz um deles, “é a conscientização” da população. Pior: em autorização de uso emergencial de um medicamento, não há como medir eficácia. É tomar e ver no que vai dar.

Divulgação

A própria sorte

A verdade é que neste momento de angústia e perplexidade em que vive Manaus, no Amazonas (foto), a pergunta é: onde estão os líderes da União Europeia, astros da moda e do cinema e as Ongs de dentro e de fora do País que não movem uma palha em favor da população? Não são eles os mais preocupados com o bioma amazônico, com os povos e com a destruição das florestas? Gente também importa…

Venha a nós

Esta segunda onda do novo coronavírus, que parece ser mais forte do que a primeira, só faz confirmar o que a população brasileira está careca de saber: o aproveitamento político da desgraça alheia – desde o presidente da República, passando por governadores e prefeitos de norte a sul do País. É como se a vida humana tivesse perdido a importância, um absurdo cujo preço passou da conta.

Pai da criança 

A maior prova disso é a questão da liberação da vacina pelo governo federal. Há uma disputa irracional entre o governo de São Paulo e a presidência da República, todos querendo ser o “pai da criança”. Bolsonaro, por um lado, e Dória, por outro, só pensam nas eleições de 2022. Nessa batida, o País perdeu até o caminho das Índias e, pelo visto, terá mesmo que se render aos serviços do Instituto Butantan.

Sem ar

Depois da casa arrombada, o governo federal resolveu olhar para os sérios problemas que a população de Manaus está enfrentando. Os noticiários do mundo inteiro não se cansam de mostrar as filas de covas de vítimas do vírus e, agora, para agravar a situação, sabe-se de mortes de pacientes por falta de oxigênio.

Boa parceria 

Os primeiros atos do prefeito Edmilson Rodrigues para Belém foram de dobradinha com o governador Helder Barbalho. O tão falado “Bora Belém” e o programa de limpeza da cidade advêm de parceria entre ambos. Tudo muito bom, tudo muito bem. Tomara essa lua de mel dure para sempre, até porque a relação entre os governos deveria ser independente dos interesses políticas partidárias. 

Tem trabalho

Tem uma propaganda musicada do governo do Estado rodando com bastante insistência em todas as emissoras de televisão desde novembro do ano passado. O que chama atenção é que a música entoa o refrão “tem trabalho por todo o Pará”, mas as imagens que prevalecem são dos hospitais regionais de Castanhal e do “Abelardo Santos”, deixados prontos pelo ex-governador Simão Jatene.

Sem banco

O federal Hélio Leite formalizou, junto ao Banco do Brasil, pedido para que sejam mantidas em funcionamento as agências bancárias nos municípios de Ourém, Curuçá e Ourilândia do Norte, atingidas pelo plano de reestruturação anunciada pela instituição financeira na última semana. O plano prevê desligamento voluntário de 5 mil funcionários e fechamento de 361 pontos de atendimento.

Maior perda

Na solicitação, o parlamentar manifestou perplexidade com o anúncio feito pelo banco em plena pandemia e ressaltou os danos econômicos da medida na vida dos usuários.  Hélio Leite pediu a reconsideração da decisão, e criticou o tratamento dado ao Pará, um dos Estados mais atingidos com a redução da cobertura bancária, com previsão para perder um total de doze agências. 

  • Vergonhosa a atuação da Procuradoria Geral da República e do Conselho Federal de Medicina nesse enfrentamento à pandemia da Covid-19.
  • Absurdo o que está acontecendo em Manaus, capital do AMAZONAS. O ministro Pazzuello esteve na segunda-feira em Manaus e não detectou essa situação da falta de oxigênio.
  • Na última sexta-feira, clientes que procuraram a agencia do Banco ,Itaú situada à Benjamim Constant, para pagar ou receber contas deram com a cara na porta.
  • Sem aviso prévio, o banco cerrou as portas. Nem o caixa eletrônico estava acessível. Motivo: parte dos funcionários contraíram Covid-19.
  • Em reunião virtual com a OAB, o presidente do TJ-Pará, desembargador Leonardo Tavares, prometeu a implantação de atendimento exclusivo para advocacia e a criação da central de atendimento ao público em todas as UPJ’s, inclusive nas Comarcas de Parauapebas e Santarém.
  • Já foram disponibilizados mais dois serventuários para atendimento exclusivo de advogados nas UPJ’s das Varas de Família. 
  • O TJE-PA também implantará central de atendimento por telefone, cujo objetivo é acelerar o atendimento à sociedade e à advocacia e evitar aglomerações. 
  •  Para a implantação das UPJ’s das Varas Cíveis e Empresariais, houve a necessidade de remanejar os servidores para outro local, de modo que o espaço fosse adequado para abrigar as unidades. 
  • A Famep, que agrega a maioria dos prefeitos do Marajó, está orientando seus associados a eleger novos diretores, ainda neste mês, para o biênio 2021-2022.
  • Em meio a tantos partidos, a escolha de presidentes das associações serve de indicativo e termômetros das bases de sustentação para as eleições de 2022.
  • O secretário executivo da Famep, Josenir Nascimento, nome de confiança do governador Helder Barbalho, é quem articula essas políticas, conforme decisão do chefe.
  • A Associação Comercial de Soure lançou abaixo-assinado com mil adesões exigindo pedindo providências do Estado contra as empresas de navegação
  • O alvo são as linhas Belém-Porto Camará, que operam com navios e lanchas obsoletas e vivem pregando sustos nos viajantes, ficando à deriva em plena Baía do Marajó.
  • Algumas embarcações, com quase um século de existência, deveriam ter virado sucata há décadas, mas a política fala mais alto.
  •  Justiça se faça à lancha rápida  “Golfinho” e às travessias de ferry-boat, que oferecem segurança e conforto. Aos passageiros
  • Assim como em todo Brasil, prefeitos paraenses  insistem em nomear parentes e familiares para cargos comissionados, ato que caracteriza improbidade administrativa.
  • O STF e os órgãos de controle dos Estados meio que fecham os olhos para esses atos, até pela falta de qualificação profissional e técnica vista em pequenos municípios do interior.
  • Com a informatização crescente do sistema do governo federal com os municípios, e a deficiência da internet no interior do Pará, é vital a presença de quadros qualificados para a gestão administrativa funcionar a contento.
  • Aí sobram brechas para os gestores nomearem pessoal da família “qualificado” pelo sangue e, supostamente, da confiança de cada um.