A Reitoria da Universidade Federal Rural da Amazônia foi buscar orientação junto ao Tribunal de Contas e à Corregedoria-Geral da União para resolver uma série de problemas em contratos firmados com empresas prestadoras de serviços e tentar realinhar a administração, inclusive com substituição de empresas, garantindo a retomada do funcionamento do Hospital Universitário. Segundo a Reitoria, atualmente, todos os pagamentos do hospital estão em dia e a ideia é continuar atendendo com qualidade e preços de baixo custo, ao mesmo tempo em que dá sequência ao ensino, pesquisa, extensão e à função social da universidade. Um dos principais problemas do hospital é a terceirização do trabalho de limpeza, que precisa ser especializado.
Segundo a reitoria, o serviço havia sido suspenso por conta de irregularidades com a empresa contratada, o que gerou a necessidade um novo procedimento licitatório e uma contratação emergencial Para a diretora do hospital, a médica veterinária Márcia Figueiredo, um dos grandes problemas é a força de trabalho, já que há muitos funcionários afastados e os médicos precisam se revezar. No geral, a Universidade está fazendo um estudo sobre o redimensionamento de técnicos para confrontar com a força de trabalho, além da notificação de servidores ausentes por conta da pandemia. O hospital volta a funcionar até as 12 horas, mas o atendimento é feito somente por agendamento.
Peritos criminais ainda
estão esperando aumento
O governado Helder Barbalho e o diretor-geral da Polícia Científica do Pará fizeram um vídeo em dezembro do ano passado onde garantiram a concessão de aumento de 25% aos peritos criminais a partir deste mês – aumento menor do que prometido para a classe anteriormente. Só que, para variar, o anunciou foi mais uma propaganda oficial. Servidores estão achando que o anúncio do aumento foi apenas uma estratégia para obrigar os servidores à suspensão da paralisação e não expor ainda mais as mazelas da instituição.