O parlamentar prometeu denunciar, em embate com o blogueiro David Mafra pelas redes sociais, eventuais “falcatruas” do prefeito Daniel Santos, do qual é fervoroso aliado e ardente defensor, mas optou pelo silêncio ao receber informações de Mafra sobre supostas irregularidades na administração/Fotos: Redes Sociais.  

O comediante Bob Fly, que também é vereador por Ananindeua, Região Metropolitana de Belém, entrou em uma verdadeira saia justa com o blogueiro David Mafra. Em podcast, sua excelência disse que não hesitaria em denunciar o prefeito Daniel Santos, uma vez tendo conhecimento de “falcatrua comprovada” do gestor, entre outras asneiras políticas – uma delas a de que se candidataria ao Senado Federal. Mafra encaminhou publicamente não uma, mas duas supostas irregularidades do prefeito Daniel Santos ao vereador, já apelidado de “Tiririca de Ananindeua”. Até o momento, o parlamentar se mantém quedo e mudo – ou porque teria refugado, ou porque não considera “falcatruas” nem mesmo o procedimento aberto pelo Ministério Público para apurar o escandaloso asfaltamento de um condomínio fechado no município, de ordem do Dr. Daniel Santos, com o meu, o seu, o nosso dinheirinho.

Em tempo: o vereador Bob Fly pode se candidatar ao Senado Federal, claro, é um direito que lhe assiste. O que não pode – aliás, não deveria – é botar uma venda nos olhos e tentar assoprar para transformar santo do pau oco em santo do panteão católico. É sacrilégio. Por uma razão não esclarecida, Bob Fly também não fez qualquer manifestação sobre a “aposta” através de suas redes sociais, mas deveria: afinal, muito por causa delas logrou êxito na disputa pela vaga na Câmara de Ananindeua – e as redes sociais estão cobrando. Assim, vai um conselho: melhor seria se explicar antes de se candidatar ao Senado.

Comissionados se queixam
da falta de ticket alimentação

Servidores comissionados da Prefeitura de Ananindeua não estão recebendo o ticket alimentação, benefício que só chega aos efetivos e concursados. E pensar que, geralmente, comissionados são frutos de indicações políticas. Outra promessa vã: o prefeito Dr. Daniel Santos jurou de pés juntos que regularizaria os defasados vencimentos dos comissionados, situação que coloca servidor de nível superior recebendo praticamente um salário mínimo. Pior: esse reajuste provavelmente não irá acontecer – a primeira dama concorrerá a uma vaga na Câmara Federal e o prefeito estará impedido cumprir essa promessa tão cedo. Quem sabe depois da eleição da Dra. Alessandra Haber – quem sabe?

Dono de hospital, mas posto
de saúde fica com enfermeiros

Dono do Hospital Santa Maria, em Ananindeua, um dos poucos na Grande Belém a receber religiosamente por serviços prestados ao governo do Estado, o prefeito Dr. Daniel Santos, casado com a Dra. Alessandra Haber, candidata à Câmara Federal nas eleições de outubro, precisa explicar a razão pela qual a Unidade de Saúde do Conjunto Guajará funciona praticamente sem médicos. Pacientes que procuram a unidade são atendido por enfermeiros que, como se sabe, têm função específica, não são médicos. Denúncias relativas ao funcionamento da unidade chegaram inclusive ao Ministério da Saúde. Segundo os próprios enfermeiros que atuam na unidade, a prefeitura do Dr. Daniel Santos prefere enfermeiros a médicos por “questão de economia”. Mateus, primeiro os meus…

Divulgação

Custou exatos R$ 29.556,89   a consulta do senador Jader Barbalho (foto) cujo exame resultou positivo para Covid-19 no Hospital Porto Dias, em Belém. Ao dar a informação, o redator errou ao dizer que o senador havia viajado para São Paulo. Mil perdões.

Representantes da Divisão de Meio Ambiente e Direitos Humanos da organização internacional não-governamental Rights Watch que visitaram o PGJ Cézar Mattar saíram do encontro convencidos da colaboração do MP do Pará.

Eles vieram conhecer as prioridades e iniciativas do Ministério Público no que se refere à proteção dos direitos humanos, especialmente nas áreas de segurança pública e do meio ambiente.

Não se tem conhecimento de que o caso da morte de ambientalistas, em janeiro, em São Felix do Xingu, que se arrastam a passos de cágado na Polícia Civil, tenha sido tema do encontro – ao menos o MP não faz menção no material distribuído à imprensa.

Já está nas mãos do presidente da Câmara, Arthur Lira, projeto da federal Talíria Petrone (Psol-RJ), subscrito, entre outros, pela deputada Vivi Reis, do Psol do Pará, que, ao descriminar roubos e furtos “pequenos”, que “só” causem prejuízos de até R$ 2 mil, na prática cria a profissão de ladrão.

Finalmente, os bairros da Pedreira, Sacramenta, Bengui, Cabanagem, São Brás, Nazaré e Guamá começaram a experimentar “despoluição” visual, com a remoção sumária de cavaletes, faixas de festas,  placas e banners de publicidades e até defensas de ferro das calçadas.

A iniciativa de ordenamento da Prefeitura de Belém, através da Secretaria de Urbanismo, é muito bem vinda e, com pouco de boa vontade, deve se estender a outros bairros da capital. 

Todo cuidado é pouco: monitoramento da Anvisa acaba de identificar nada menos do que 17 mil ameaças de produtos vendidos na internet.

Mesmo sob os efeitos da pandemia, o turismo nacional contabilizou 12% de crescimento em 2021, sendo que o transporte aéreo foi a atividade com maior crescimento: 28%, faturamento anual de R$ 37,7 bilhões.

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