Locutor da Rádio Bandeirante de Goiânia pede desculpas em programa esportivo por ter se referido ao Águia de Marabá, depois da vitória sobre o Goiás, como “cocô do cavalo do bandido”./Foto: Divulgação-Redes Sociais-Whatsapp.
O apresentador do programa ‘Esporte em debate”, Nilton Cesar, da Rádio Bandeirante de Goiânia, ameaçado de ser levado à Justiça pelo Águia de Marabá, usou o programa da última terça-feira 21 para se retratar e se desculpar por ter se referido à equipe paraense, depois da vitória sobre o Goiás, pelo Copa do Brasil, na semana anterior, como “cocô do cavalo do bandido”.
Na contextualização do caso consta que o apresentador pretendeu apenas manifestar insatisfação diante do fato de uma equipe de Série A, do nível do Goiás, perder para um time de menor expressão. No comentário, Nilton Cezar admite ter sido infeliz na colocação – embora a expressão lhe seja usual, pelo que comenta -, que teve grande repercussão em Marabá e reconhece que o município paraense já produziu grandes jogadores, inclusive citando alguns com passagens por equipes goianas, entre elas o próprio Goiás.
Apenas ‘força de expressão’
No curso do comentário do apresentador, porém, o Águia voltou a ser chamado de “cocô do cavalo do bandido” ao menos três vezes, o que, para dar o assunto por encerrado, deve ser entendido como ‘força de expressão’ no pedido de desculpa. “Bola pra frente”, como dizem.
O voo do Água na Copa
O Águia de Marabá – que nem divisão tem – eliminou o Goiás, time da primeira divisão do futebol brasileiro, em jogo histórico para o futebol paraense na noite de quarta-feira, 15, pela Copa do Brasil. Com o feito, o Pará terá, pela primeira na história do futebol, três equipes classificadas a para a terceira fase da competição.
Águia e Goiás se enfrentaram no Estádio Zinho Oliveira, em Marabá, no sudeste do Estado, e a vaga inédita foi conquistada numa disputa de pênaltis, que contou com dez cobranças para cada lado. No jogo de perde e acerta, o time marabaense acabou levando a melhor por 7×6.
Paysandu corre risco de
jogar o clássico Re x Pa
com os portões fechados
Classificado para as semifinais da Copa Verde 2023, depois de passar pelo Princesa do Solimões, do Amazonas, ontem à noite, em Belém, o Paysandu corre o risco de jogar a partida que lhe cabe como mandante contra o Remo sem o apoio da fiel – fato que dói muito mais no bolso do que no incentivo em campo.
A explicação para a possibilidade de jogar sem a presença da torcida está no jogo disputado contra o Princesa, a primeira de duas partidas que o Papão terá que jogar com os portões fechados como punição recebida pela CBF em 2022, depois que o time se envolveu em uma grande confusão no Estádio Orlando Scarpelli, no jogo contra o Figueirense, pela 3ª rodada do quadrangular da Série C do Brasileiro.
Portões fechados?
A diretoria do Paysandu se baseou na falta de retorno da CBF aos recursos impetrados contra a punição, até aqui, para liberar a bilheteria contra o Princesa. Nem mesmo o pedido para que apenas mulheres e crianças pudessem acompanhar a partida de ontem, a exemplo do que aconteceu com Atlético-PR e Coritiba (PR), obteve retorno. Como a punição segue indefinida, é possível que o Re x Pa seja de portões fechados.